Dívida milionária do Inter explode nos bastidores do Beira-Rio; veja detalhes | OneFootball

O Internacional voltou ao centro das atenções fora de campo após fechar um acordo trabalhista milionário com o ex-coordenador técnico Sandro Orlandelli. A decisão, confirmada pela apuração da Revista Colorada, expõe mais uma conta pesada que o clube terá de administrar em meio ao esforço para reorganizar finanças, elenco e ambiente interno.

Orlandelli, que trabalhou no Inter entre novembro de 2022 e maio de 2023, havia acionado o clube na Justiça cobrando prêmios, bonificações, férias, 13º salário e valores relacionados à multa rescisória. Após meses de tramitação, um acordo foi firmado: o Colorado terá de desembolsar aproximadamente R$ 3,3 milhões, cifra que confirma o impacto acumulado por decisões administrativas recentes.

O pagamento não será imediato, mas isso não significa alívio. O Inter pagará o valor de maneira parcelada em 51 parcelas, com término previsto para dezembro de 2029. Trata-se de um compromisso financeiro que se estenderá por mais cinco anos, atravessando gestões e exigindo planejamento rígido para não comprometer fluxo de caixa, investimentos no futebol e projetos estruturais.

A situação reacende a discussão sobre a sucessão de indenizações, ações trabalhistas e custos paralelos que o clube vem enfrentando ao longo das últimas temporadas. Embora acordos sejam comuns na rotina de grandes instituições, o volume acumulado de passivos preocupa e pressiona ainda mais a direção atual, que tenta equilibrar contas enquanto lida com cobranças por resultados dentro de campo.

O caso Orlandelli também relembra um período turbulento da gestão recente. Sua passagem pelo Beira-Rio durou apenas seis meses, marcada por divergências internas, mudanças de comando e reformulações na área de futebol. Agora, dois anos depois, o reflexo administrativo volta à tona, deixando ao Inter um compromisso financeiro prolongado — e mais um alerta sobre a importância de decisões estratégicas bem planejadas.

A dívida está acertada, os números são públicos, e o clube terá de arcar com ela até o fim de 2029. Mais um capítulo da novela financeira que insiste em rondar o Beira-Rio.