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·09 de agosto de 2019
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David Luiz abalou as estruturas de Londres ao trocar o Chelsea pelo Arsenal neste mercado da bola. O brasileiro ignourou a rivalidade entre os clubes e acertou a mudança para o Emirates Stadium após duas passagens pelo Stamford Bridge, onde conquistou título como a Premier League e a Europa League.
Adquirido por oito milhões de libras (R$ 38 milhões) pelos Gunners, o defensor se 32 anos fez algo que, embora cause indignação por parte dos Blues, é mais do que comum no mundo do futebol. A lista de craques que trocaram um rival pelo outro é mais extensa do que se imagina. A Goal prepara uma relação de transferências semelhantes à de David Luiz.
Após a Copa do Mundo de 2006, Ashley estava insatisfeito em atuar pelo Arsenal, devido a brigas internas com a diretoria do clube e pagamentos atrasados. Depois de uma reunião com dirigentes do Chelsea e o técnico José Mourinho, transferiu-se para o Stamford Bridge em uma troca pelo francês William Gallas, que estava numa situação quase igual à de Ashley. Passou a ser chamado pela torcida dos Gunners de "Cashley Cole" em alusão à palavra "cash", que em inglês quer dizer "dinheiro".
A ida do português do Barcelona para o Real Madrid, em 2000, arrasou a torcida barcelonista. Ele foi vendido por 60 milhões de euros - valor recorde à época - para o clube do Santiago Bernabéu. A venda causou muita indignação no Camp Nou. O fato o transformou em um traidor na Catalunha. Três temporadas após a mudança, o meio-campista foi recebido de forma muito hostil no estádio do Barça. Quando estava prestes a cobrar um escanteio, foi atingido com objetos. Entre eles, celulares, bolas de golfe e até cabeças assadas de um galo e de um porco. Como resultado, o Barça foi punido pela Fifa.
Alguns anos antes do negócio envolvendo Figo, também na Espanha, Luis Enrique fez caminho inverso. O então meio-campista trocou o Real Madrid pelo Barcelona em 1996. A opção o transformou em traidor no Santiago Bernabéu. No entanto, a animosidade não foi tão grande quanto a do português.
A venda de Mario Götze ao Bayern de Munique foi a que mais irritou a torcida do Borussia Dortmund. O alemão acertou a sua negociação antes da final da UEFA Champions League entre as duas equipes, em 2013. O negócio era o primeiro da era Pep Guardiola na Allianz Arena. O meia-atacante, no entanto, não se destacou no novo time e retornou ao Dortmund em 2016.
Robert Lewandowski era ídolo do Borussia Dortmund, sobretudo pelas atuações na Champions League 2012/2013. Um ano mais tarde, ele acertou a mudança para o Bayern de Munique. O negócio foi anunciado em 4 de janeiro de 2014. Ele ficou mais seis meses no Dortmund até acertar a sua transferência para os Bávaros.
Mats Hummels passou a vida entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund. Revelado pelos Bávaros, foi emprestado ao Dortmund em janeiro de 2008. No ano seguinte, acabou adquirido por 4 milhões de euros. Ídolo do Borussia por conta dos títulos, foi negociado para o Bayern em 2016. Na Allianz Arena, ficou até 2019, quando retornou ao Bayern.
Petr Čech foi ídolo do Chelsea, clube que defendeu por oito anos. Ele venceu Champions League, Europa League e Premier League com as cores da equipe. Depois de oito anos à frente do gol dos Blues, acertou a mudança para o Arsenal e se tornou titular do arquirrival, com três títulos - Copa da Inglaterra e duas Supercopas da Inglaterra.