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·21 de julho de 2025

Do êxtase à realidade: agora é Juventude, Juventude, Juventude – Por Daniel Menezes

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Do êxtase à realidade: agora é Juventude, Juventude, Juventude


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O sábado foi mágico.

Vencer o Corinthians daquele jeito foi um presente. O Morumbi pulsou, o time jogou com alma, e a torcida saiu em êxtase. Fazia tempo que eu não ficava tão feliz após um jogo do São Paulo. Uma noite daquelas que nos lembram por que vale a pena torcer por esse clube.

E no domingo, eu mergulhei nessa felicidade. Abri rede social, assisti programas, ouvi podcasts, li tudo o que podia. Tamanha era a euforia, que parecia que a internet não dava conta da minha vontade de consumir conteúdo sobre o São Paulo. Imagino que muitos tricolores tenham sentido o mesmo. Foi um dia inteiro em estado de graça — e merecido.

Mas quanto mais eu lia e ouvia, mais um incômodo começou a surgir.

Vi discussões sobre possíveis reforços, sobre quem deve ser titular quando os lesionados voltarem, projeções para a Copa do Brasil, debates sobre o time ideal…

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E quase ninguém falando do Juventude.

E isso me ligou um sinal de alerta.

A vitória no clássico foi linda, mas ela traz consigo um risco perigoso: o deslumbre. A ilusão de que tudo mudou, de que o pior passou, de que estamos prontos para voar. Não, não estamos!

Nós, são-paulinos, precisamos continuar vigilantes.

Cabe a nós ajudar a manter o foco onde ele precisa estar: no próximo jogo, na próxima batalha, no próximo ponto, na próxima vitória.

Esse não é o momento de alimentar qualquer conversa que tire os olhos do que realmente importa: o Juventude.Se queremos ajudar o São Paulo, temos que garantir que nem o time, nem a torcida, nem a imprensa se distraiam com o que ainda está distante.Nosso foco tem que ser um só.

E se tem algo que o clássico de sábado nos ensinou, é que quando o São Paulo está concentrado, inteiro, jogando com a torcida e com o coração, ele é forte. Ele é competitivo. Ele é vencedor.

É isso que precisamos levar para o jogo contra o Juventude.

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Hoje já é segunda-feira.

E segunda-feira é o dia da realidade. O dia do despertar. O dia em que deixamos a emoção e as alegrias do final de semana de lado e olhamos para o que está à nossa frente.

E o que está à nossa frente é um Campeonato Brasileiro duro, impiedoso, onde temos apenas 16 pontos em 45 disputados.

Um aproveitamento de 35%. E sejamos diretos: 35% é aproveitamento de time que caiu. Até o momento, é campanha de rebaixamento — e não há como negar.

O Juventude, nosso próximo adversário, vem de uma derrota pesada: 4 a 0 para o Cruzeiro. Vai jogar em casa, ferido, pressionado, pronto para reagir. E Caxias do Sul nunca é fácil. Gramado pesado, jogo truncado, ambiente hostil como diria um famoso jornalista.

Mas o São Paulo precisa vencer. Precisa.

Não importa quem joga. O que importa é que entre em campo com foco absoluto, entrega total e, mesmo que com uma certa distância, a mesma conexão com a torcida que vimos no sábado.

Do clássico, levamos apenas o que deve ficar: a vontade de vencer, a entrega dos jogadores, a sintonia com o torcedor. O resto, ficou no fim de semana.

Hoje é Juventude. Só Juventude.

Nosso presente, nossa prioridade, nossa única missão.

Juventude, Juventude, Juventude.

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