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·18 de janeiro de 2025

Dono do Wrexham, astro do cinema compra clube colombiano

Imagem do artigo:Dono do Wrexham, astro do cinema compra clube colombiano

O astro de Hollywood Ryan Reynolds, conhecido por seu papel em Deadpool, está expandindo sua presença no futebol ao adquirir o clube colombiano La Equidad, que disputa a Primeira Divisão do Campeonato Colombiano e tem sede na capital Bogotá. Além de já ser dono do Wrexham, da League One inglesa, Ryan terá como parceiros na América do Sul os atores Rob McElhenney e Eva Longoria.

Nesse projeto, também estão envolvidos Al Tylis, copresidente do Club Necaxa, e Sam Porter, executivo do D.C. United na MLS e do próprio Necaxa. Ambos trazem experiência no esporte e, segundo comunicado do La Equidad, têm apoio de personalidades como Eva Longoria, Ryan Reynolds, Rob McElhenney, Justin Verlander, Kate Upton e Shawn Marion, entre outros.


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Esse movimento de celebridades investindo em clubes de futebol tem ganhado força nos últimos anos. Recentemente, o cantor Ed Sheeran adquiriu uma participação minoritária no Ipswich Town, que voltou à Premier League após 22 anos. Desde 2021, ele já patrocinava os times masculino e feminino do clube e, em agosto, oficializou o investimento.

Impacto financeiro e publicitário

De acordo com especialistas, a entrada de figuras públicas no esporte não se limita ao investimento financeiro. Ela também amplia a visibilidade dos clubes e contribui para o desenvolvimento de mercados emergentes. Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management Brasil, destaca que esse modelo atrai atenção para clubes de médio porte com potencial de crescimento global. Contudo, ele alerta que uma boa gestão é fundamental para que os recursos sejam bem aproveitados.

No Brasil, Ronaldo Fenômeno foi pioneiro ao adquirir 51% do Real Valladolid, na Espanha, em 2018. Mais recentemente, Gusttavo Lima comprou 60% do Paranavaí, do Paraná, enquanto André Akkari investiu na FURIA, organização de eSports. Segundo Leonardo Cavarge, CEO da World Poker Federation, esses investimentos refletem a confiança no potencial de crescimento do mercado esportivo nacional.

Um movimento sem volta

Desse modo, Renê Salviano, CEO da Heatmap, aponta que celebridades, muitas vezes, já possuem equipes de gestão profissionalizadas, o que torna suas aquisições estratégicas e eficientes. Ele acredita, por fim, que a superexposição gerada por esses investidores é quase orgânica, potencializando as receitas dos clubes.

Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, reforça que o interesse de celebridades por participações minoritárias em clubes está em ascensão. “Esse movimento cria propaganda implícita dos ativos financeiros que os clubes representam”, explica.

Embora o envolvimento de celebridades traga benefícios, Fábio Wolff, da Wolff Sports, lembra que investimentos baseados em emoção ou ego podem gerar riscos. Por isso, uma abordagem empresarial e planejada é essencial para garantir o sucesso desses projetos e o fortalecimento das entidades esportivas.

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