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·04 de setembro de 2025

Douglas Santos volta à Seleção nove anos após o ouro olímpico e exalta raízes nordestinas

Imagem do artigo:Douglas Santos volta à Seleção nove anos após o ouro olímpico e exalta raízes nordestinas

A Seleção Brasileira contará com campeão olímpico Douglas Santos para o último compromisso no Brasil antes da Copa do Mundo de 2026. Convocado por Carlo Ancelotti, o lateral de 31 anos volta a vestir a amarelinha após um intervalo de nove anos ‘esquecido’ da lista. A Seleção Brasileira entra em campo nesta quinta-feira (04), no Maracanã, pelas Eliminatórias.

Depois de tanto tempo fora do radar, o jogador confessou que, por um tempo, deixou de acompanhar as convocações. Segundo ele, a ausência prolongada acabou minando as expectativas, mas não a dedicação.


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“Sempre perguntavam se eu ainda tinha vontade de voltar à Seleção e sempre deixei bem claro que o sonho existia. Não parei de trabalhar, dava o meu melhor, sabendo que um dia eu iria receber essa oportunidade. Graças a Deus estou aqui hoje”, celebrou.

O retorno ao palco da glória

A volta também marcará o reencontro com o cenário em que o lateral paraibano viveu o auge com a Canarinho. No Maracanã, acompanhado por Neymar e companhia, o atleta conquistou a inédita medalha de ouro para o futebol masculino nos Jogos Olímpicos de 2016.

O Brasil bateu a Alemanha nos pênaltis após empate no tempo regulamentar, em uma noite histórica para o futebol nacional. O reencontro com o Maracanã, por todo contexto, emociona o atleta.

“Depois da convocação, vi que seria no Maracanã, onde fiz meu último jogo. Esse momento estava marcado. Um marco na minha vida”, disse.

A medalha, guardada com zelo pelo pai em João Pessoa, se tornou símbolo do orgulho da família e das origens. Douglas contou que o pai a mantém “a sete chaves”, mas que estariam juntos no estádio nesta quinta-feira (04), às 21h30, para o confronto contra o Chile.

Douglas Santos: orgulho regional

O lateral destacou o peso das suas raízes paraibanas e o sentimento de representar o Nordeste no cenário do futebol. Em entrevista à CBF TV, o jogador reforçou a importância de carregar a bandeira da sua terra.

“Na hora da grande foto [em 2016], eu pude estender a bandeira da Paraíba. Ali que fui reconhecido verdadeiramente como um nordestino”, recordou.

O atleta também citou Matheus Cunha como outro nome importante da nova geração nordestina na Seleção. “Não só eu, mas outros jogadores também estão levando a nossa bandeira”.

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Lateral em retorno à Seleção Brasileira – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Momento de maturidade

O brasileiro defende o Zenite, da Rússia, desde 2019 e ostenta status de titular absoluto. Por lá, acumula conquistas expressivas: cinco títulos nacionais, uma Copa da Rússia e quatro Supercopas.

Ainda que esteja fora do radar das competições europeias por sanções à Rússia, o lateral manteve consistência no desempenho. A recompensa surge em um momento de reformulação completa sob o comando de Ancelotti e brevidade na formação de uma base para o Mundial.

“Claro que quando o Zenit ficou longe das competições europeias, o jogador pensa que perdeu visibilidade. Mas segui trabalhando, dando o meu melhor. Tinha certeza de que alguém iria me olhar”, comentou.

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Trajetória com a Seleção

Apesar do auge em 2016, o Douglas Santos começou a escrever sua história com a amarelinha bem antes. Ele integrou o elenco sub-20 do Sul-Americano de 2013, na Argentina. No mesmo ano, recebeu oportunidade com Felipão para o amistoso contra a Bolívia.

A estreia com o grupo principal, contudo, só veio um ano antes do ouro, em 2015. Sob o comando de Dunga, atuou nos duelos contra Costa Rica e Estados Unidos.

“Estou vivendo o meu melhor momento como jogador profissional e que com certeza está sendo carimbado com a convocação”, concluiu o atleta.

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