DOMINIODEBOLA
·12 de novembro de 2025
Duarte Gomes reage às polémicas e defende árbitros portugueses

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Duarte Gomes, diretor técnico nacional de arbitragem, abordou publicamente as recentes polémicas que marcaram os encontros Benfica–Casa Pia e FC Porto–SC Braga, garantindo total confiança e orgulho no trabalho dos árbitros portugueses.
Questionado sobre os relatórios de Fábio Veríssimo e Gustavo Correia, o dirigente destacou a importância da verdade e da responsabilidade: “O que sentimos quando os nossos árbitros dizem a sua verdade é orgulho, mas também sentido de missão. Eles estão obrigados a relatar tudo o que acontece, dentro e fora do campo. Quando o Fábio, o Gustavo ou qualquer outro árbitro escreve o que presenciou, sentimos que cumpriu o seu dever. Depois, há situações que passam da esfera da arbitragem para a disciplinar. A justiça tem o seu tempo e fará prevalecer a verdade.”
Sobre a expressão “jarra”, frequentemente usada para descrever afastamentos de árbitros, Duarte Gomes foi perentório: “Não falamos em jarras nem mostramos a ninguém que vamos fazer isso. Os primeiros a saber quando vão ser responsabilizados são os próprios árbitros, não a imprensa nem os clubes. Qualquer outra coisa que ouçam não é oficial.”
O antigo árbitro explicou ainda que a ausência de nomeações nem sempre representa punição, mas pode servir como medida de proteção: “Muitas vezes, a gestão dos desempenhos serve para proteger o árbitro da exposição. Um erro tem impacto profissional e familiar. Mas é claro que os árbitros são responsabilizados — e muito. Quando erramos, assumimos as consequências, que afetam não só a classificação, mas também o fator económico e a autoestima.”
Duarte Gomes concluiu reforçando que a transparência e o sentido de responsabilidade são princípios fundamentais para a credibilidade da arbitragem portuguesa.
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