Duílio deixa o Fluminense, assume o Nacional de Muriaé e vê clube ser rebaixado pela primeira vez em campo na história | OneFootball

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·24 de junho de 2025

Duílio deixa o Fluminense, assume o Nacional de Muriaé e vê clube ser rebaixado pela primeira vez em campo na história

Imagem do artigo:Duílio deixa o Fluminense, assume o Nacional de Muriaé e vê clube ser rebaixado pela primeira vez em campo na história

Ídolo do Fluminense, capitão na conquista do Campeonato Brasileiro de 1984 e, até recentemente, integrante da comissão técnica da base tricolor, Duílio trocou Xerém pelo desafio de salvar o Nacional de Muriaé no Módulo 2 do Campeonato Mineiro. Mas o desfecho foi trágico, o tradicional clube mineiro foi matematicamente rebaixado e disputará a terceira divisão estadual em 2026, a primeira queda em campo de sua história centenária.

O rebaixamento foi confirmado no dia 16 de junho, após a vitória do Guarani de Divinópolis sobre o Ipatinga por 1 a 0, resultado que deixou o Nacional com apenas 8 pontos, sem chances matemáticas de alcançar os concorrentes. Mesmo antes da rodada final, o clube de Muriaé já não tinha mais como evitar a queda.


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A campanha foi a pior desde o retorno do clube ao futebol profissional, em 2014. Foram apenas duas vitórias, dois empates e cinco derrotas. A equipe iniciou o torneio sob o comando de Bruno Barros, que deixou o clube com quatro pontos conquistados em cinco rodadas. A diretoria então apostou em Duílio, que havia feito boa campanha pelo NAC em 2019 e, desde então, atuava nas categorias de base do Fluminense.

Com Duílio à frente, o desempenho seguiu abaixo do esperado: uma vitória, um empate e duas derrotas. Tempo curto de preparação, turbulências internas, troca de comando, montagem duvidosa de elenco e até o afastamento do presidente marcaram o conturbado ano do Nacional, que acumulou frustrações após dez temporadas consecutivas no Módulo 2 sem conquistar o acesso e, agora, amarga a queda inédita nos gramados.

Vale destacar que o NAC já havia disputado divisões inferiores em outros anos, mas não por rebaixamento técnico. Em 1980, por falta de apoio municipal e empresarial, o clube pediu licença da elite mineira, onde disputava regularmente desde o fim da década de 1960. Quando retornou, precisou recomeçar da base da pirâmide estadual, mas por decisão administrativa.

Com 106 anos de história, o Nacional Atlético Clube é referência esportiva na Zona da Mata mineira. No futebol, o clube construiu campanhas memoráveis, como o título da Segunda Divisão Mineira de 1969 e o histórico Torneio Incentivo de 1977, vencido sobre o Guarani de Divinópolis diante de mais de 130 mil torcedores no Mineirão, na preliminar da final do Brasileirão entre Atlético-MG e São Paulo.

Em 1979, o NAC fez sua melhor campanha na elite estadual, terminando entre os quatro melhores. Chegou a liderar o campeonato por diversas rodadas e foi considerado o campeão do interior.

Ao aceitar o desafio em maio, Duílio recebeu atenção da imprensa nacional. Sua saída do Fluminense foi noticiada em diversos veículos e recebida com carinho pelos tricolores, que o veem como referência histórica. O revés no Nacional de Muriaé, no entanto, impõe ao ex-zagueiro um capítulo duro fora das quatro linhas.

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