Jogada10
·04 de dezembro de 2025
Dunga prevê Copa de Mbappé e torce por surpresa africana

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Capitão do tetracampeonato e com “voz de fala” quando o assunto é Copa do Mundo, Dunga deu alguns palpites sobre o Mundial de 2026. Nesta quarta-feira (3), o ex-volante voltou a levantar a taça mais cobiçada do planeta. Desta vez, porém, para o registro de fotógrafos e jornalistas que se amontoaram à frente do palco do Studio K do John F. Kennedy Center, em Washington, cidade que abriga o sorteio do torneio internacional, na próxima sexta (5), a partir de 14h (de Brasília). Em evento promovido pela Fifa, na capital dos Estados Unidos, o ex-jogador não ficou em cima do muro ao ser questionado sobre quem seria o craque da próxima edição.
“Desde o último Mundial, Mbappé. Uma figura muito importante. Haaland pode ser outro grande personagem. Mas Mbappé cresce a cada campeonato e poderá realizar o seu grande Mundial”, colocou Dunga, rasgando elogios ao astro da seleção francesa, campeão em 2018 e vice em 2022.
Durante o “Fifa Legends”, o ídolo da Seleção Brasileira esteve acompanhado por outras feras que deixaram saudades nos gramados, como o norte-americano Balboa, Hernández, o “matador” mexicano, e Hutchinson, ex-meia que ajudou o Canadá a chegar à Copa do Mundo do Qatar, em 2022. Na resenha com os ex-jogadores dos países anfitriões de 2026, Dunga levantou a hipótese de uma equipe da África ser a grande zebra no Mundial do próximo ano.

Balboa, Dunga, Hutchinson e Hernández. Taça na mão do Brasil, como em 94 – Foto: Léo Pereira/Jogada10
“Claro que quero ver o Brasil campeão. Afinal, não vence há 24 anos. Mas vou falar com o coração. Gostaria de ver uma seleção africana entre as melhores. Durante muito tempo, falamos que o futuro do futebol era a África. E há jogadores do continente brilhando em todos os cantos do mundo. Então, nada mais justo que aparecer uma outra surpresa, como já aconteceu com Camarões, Senegal, Gana e Marrocos”, completou o capitão de tetra.
Com sedes no México, Canadá e Estados Unidos, o Mundial de 2026 terá 48 seleções divididas em 12 grupos. A Fifa definirá estes cruzamentos em evento de gala na capital dos Estados Unidos, na próxima sexta (5). Maior campeão, com cinco títulos, o Brasil está no Pote 1, como cabeça de chave. Dunga, por fim, aprovou o novo formato da competição.
“Se fossem 38 participantes, alguns países nunca jogariam uma Copa do Mundo. Temos que cultivar a paixão pelo futebol e desfrutá-lo. Quando éramos crianças, olhávamos Pelé, Garrincha, Zagallo nas Copas e sonhávamos. Este sonho pode ser real para jogadores destes países que jamais imaginavam estar aqui”, discursou Dunga.









































