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JB Filho Repórter

·10 de novembro de 2025

É isso que virou o ano do Grêmio

Imagem do artigo:É isso que virou o ano do Grêmio
  • Um empate difícil de passar pano para o Grêmio. O jogo estava na mão e o Volpi comprometeu. Entregou uma vitória que estava assegurada. Levou um gol de uma falta que seria cruzamento e virou gol. Falha de atenção, de posicionamento e até de envergadura. Um gol que o goleiro não pode levar. Seja o Volpi, seja o Seaman, inglês que levou gol do Ronaldinho, em 2002.
  • Carlos Vinícios tem disputado com o Arthur o título de melhor reforço da janela. Acho que perde apenas para o Arthur. Ele e o Noriega duelam pelo pódio de melhores reforços. CV fez gol de Ronaldo Nazário hoje. Esperto, atento, roubou a bola do Brenno e guardou. Coisa de quem presta atenção no serviço. Aliás, foi o mais protagonista nos dois gols. No primeiro pelo gol, no segundo pela assistência no gol do Marlon. Acho que merece até o troféu de melhor em campo.
  • Arthur foi, de novo, soberano. Dono das ações do meio-campo. Agora, notaram ele no final do jogo? Estava colocando as mãos no joelho. Teve uma bola que conseguiu, no máximo, meter uma bola por cima, de primeira, para seguir o lance e ele se recuperar de tanto que se movimentou. O cara joga quase sozinho nas ações de meio-campo. Cabe exclusivamente a ele a missão de pensar a partida.
  • Isso também acontece porque a primeira opção do Mano tem sido novamente o Cristaldo. Dessa vez, entrando na ponta-direita, inclusive. E sabe o que agregou? Quase nada. Não fosse o lance da falta no último minuto, não teria nenhuma menção de protagonismo pro Cristaldo.
  • Aqui, algumas considerações para o Mano. Ele estava vencendo, viu o Palermo fazer três trocas no intervalo e não conseguiu fazer nada que parasse o Fortaleza até o Grêmio levar o empate. Mesmo que tenha sido uma falha do Volpi, os caras estavam muito melhores. Só dava eles. O Palermo meteu Moisés e Herrera nos lados, com Matheus Pereira no meio. E foi pra cima. Tava amadurecendo o gol dos caras.
  • Detalhe que no final da partida virou “pebolim”. O Aravena perdeu um gol no susto, o Gustavo Martins entrou driblando e quase fez, o André Henrique perdeu boas jogadas na entrada da área, e o Moisés, do Fortaleza, perdeu uma chance clara também. Tanto que o lance final, da expulsão, era uma ida pro ataque do Cristaldo, que sairia na cara do goleiro, quando o rival já estava todo desajeitado em campo.
  • Kannemann falhou no primeiro gol e foi uma rotação abaixo o jogo todo. Mais, correu um risco maluco de causar um pênalti ao deixar o braço no jogador deles. Até não acho que podemos debater se foi penal, mas a gente sabe como funciona a arbitragem no Brasil. Não é a primeira vez que o Kannemann vai mal nas últimas partidas. Se o Wágner Leonardo aparecer na próxima rodada, não vou me surpreender.
  • A mesma questão de rotação ou intensidade vale pro Cuéllar. Mano prometeu que ele jogaria e ele jogou. É o volante mais posicionado e todo mundo sabe que o Cuéllar já jogou mais bola na vida do que o Dodi. Só que, hoje, isso não é a realidade dos fatos. Neste momento, a rotação do Cuéllar é abaixo do que o necessário.
  • Enfim, a atuação deu um ponto e ajuda na missão de se manter. O Grêmio tem 40 pontos e hoje a projeção é de escapar com 40 pontos. Como tem mais cinco partidas, projeta-se uma pontuação de pelo menos Sul-Americana. Esse é o final de ano do Grêmio.
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