Nosso Palestra
·20 de outubro de 2025
É momento de se orgulhar do caminho e seguir junto por um final feliz

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·20 de outubro de 2025
Faz muitos anos que eu, que escrevo esta coluna todas as segundas-feiras, tô nesse mundo de jornalismo, Palmeiras e produção de conteúdo, e desde o dia -1, lá em 2017, deixei claro que era torcedor confesso e orgulhoso do Palmeiras. Tirei sarro, fiz textão de apoio e festejei muito cada conquista.
Faz algum tempo, porém, que escolhi falar menos e ouvir mais, mas admito para vocês que depois que fizemos aquele manifesto de apoio e amor ao nosso clube, o que se desdobrou de lá pra cá me deixou chateado e reflexivo – afinal, não foi esse o futebol que me fez viver por e para isso.
Sempre vou achar bonito quem faz coisas baseadas em sentimentos carinhosos, e também não vou achar ruim que tire onda na base do humor e da zombaria, mas cês não acham que passou do ponto? Não soa verborrágico demais? Não parece uma grande briga de egos desenfreados?
Nesse momento, a quem espera de mim alguma palavra, ela vai ser de orgulho. Tô feliz com o jogo do meu time, vi coisas boas, vi ruins e acho que estamos sujeito a elas. Uma partida de elite, daquilo que melhor há neste país, definido na linha fina do detalhe, no centímetro, como deveria ser.
No fim do dia, a liderança segue nas mãos e agora é seguir em busca dela.
Em tempo de discurso ensanguentado, entendo que faz bem pra todos nós a atenção ao que nos trouxe até aqui, o amor que veio de família e a sensação clara de que somos nós por nós, jogando e buscando juntos.
Se quiserem gritar, tá tudo bem, mas o lado que eu gosto sempre teve mais sucesso no silêncio e na correria. vai ser lindo de ver e viver esses próximos dias, porque a gente tá fechado e vai até o fim.
Sociedade Esportiva Palmeiras, sempre.