Ederson comenta polêmica de técnicos estrangeiros na Seleção e exalta Ancelotti

In partnership with

Gazeta Esportiva.com

·12 de novembro de 2025

Ederson comenta polêmica de técnicos estrangeiros na Seleção e exalta Ancelotti

Formado e consolidado no futebol europeu, Ederson conviveu com alguns dos treinadores mais influentes do mundo — em especial Pep Guardiola no Manchester City. Por isso, fala com propriedade ao avaliar o impacto de estrangeiros no futebol brasileiro. Em coletiva nesta quarta-feira, o goleiro comentou a polêmica levantada por Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira, que criticaram a presença de um técnico de fora no comando da Seleção Brasileira.

Veja também: Todas as notícias da Gazeta Esportiva Conheça o canal da Gazeta Esportiva no YouTube Siga a Gazeta Esportiva no Instagram

Vídeos OneFootball

“Nome de peso faz diferença”, diz Ederson

“Eu trabalhei com um dos melhores do mundo, o Guardiola. Quando você tem um treinador de grande expressão como o Ancelotti, que conquistou títulos, você não pode desprezar. Agrega muita coisa. Principalmente na situação que a Seleção vem vivendo. Acho que nome de peso pode fazer grande diferença”, afirmou Ederson.

Contexto recente da Seleção e expectativa pelo novo ciclo

Segundo o goleiro, a CBF recorreu a Carlo Ancelotti após um ciclo de instabilidade, com interinos — como Ramon Menezes e Fernando Diniz — e um trabalho sem brilho de Dorival Júnior. O tempo é curto, mas a referência do técnico italiano pode acelerar processos.

“O ciclo anterior foi um trabalho de oito anos com o Tite. Nessa nova fase, foram muitos altos e baixos — mais baixos —, com mudanças constantes de treinadores, o que atrasou o processo. O Ancelotti, no pouco que compartilhei, traz mentalidade vencedora. É importante essa experiência, principalmente para os mais jovens”, completou.

Treinos, ideias e ajustes pedidos por Ancelotti

Ederson relatou pontos práticos que já percebeu nas atividades com o italiano:

Jogos curtos para estimular decisões rápidas;
Ênfase em posse de bola com participação do goleiro;
Agressividade sem a bola e defesa coletiva.

“Participei da posse de bola e vi que ele pede muito posse, agressividade e todos defenderem juntos. Esses pequenos detalhes fazem grandes times vencedores”, explicou.