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·18 de novembro de 2025

Eliminatórias da Concacaf: última rodada em clima de nervosismo e tudo em aberto

Imagem do artigo:Eliminatórias da Concacaf: última rodada em clima de nervosismo e tudo em aberto

As eliminatórias da Concacaf chegam ao fim com um cenário raro: ninguém classificado, todos os grupos embolados e cada gol podendo mudar o destino de uma seleção. A região terá três vagas diretas na Copa do Mundo de 2026 e duas vagas na repescagem intercontinental, o que transforma a rodada final num teste de gelo emocional.

A fase reúne 12 seleções divididas em três grupos de quatro. Os líderes carimbam o passaporte para a Copa. Já os dois melhores segundos colocados disputam a repescagem mundial. Essa dinâmica cria uma guerra paralela: não basta ficar em segundo no grupo, é preciso superar os segundos das outras chaves. Saldo de gols, gols marcados e confronto direto entram na conta. Num cenário assim, qualquer vacilo pesa.


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Grupo A – A reviravolta que embaralhou tudo

O Grupo A virou uma disputa inesperada. Suriname e Panamá dividem a ponta com nove pontos. O Suriname leva vantagem no saldo: +5 contra +2 dos panamenhos. Pode não parecer muito, mas nessa reta final é o suficiente para deixar o time no controle do próprio destino.

O que o Suriname precisa

  • Se vencer a Guatemala, fora de casa, garante a vaga direta.
  • Se empatar ou perder, ainda pode se classificar, desde que o Panamá não vença.

O Suriname, que há pouco tempo mal aparecia na conversa, agora é dono da maior surpresa da fase final. O time mostrou organização, segurou resultados importantes e chega à rodada decisiva sabendo que depende apenas de si.

O Panamá sob pressão

Acostumado a brigar na parte de cima da Concacaf, o Panamá chega com a corda no pescoço. Precisa:

Se ambos vencerem, a disputa vai para os detalhes matemáticos. Em caso de empate em saldo e gols sofridos, o Panamá leva a melhor por ter marcado mais gols ao longo da campanha.

Guatemala ainda respira

A Guatemala corre por fora. Para sonhar, precisa:

  • Vencer o Suriname.
  • Torcer por um tropeço do Panamá.
  • E ainda contar com um saldo que vire do avesso.

É pouco provável, mas matematicamente possível.

Mesmo se perder a ponta, o Panamá tem boas chances na corrida pelos melhores segundos colocados, já que deve terminar com pontuação competitiva.


Grupo B – O duelo direto que vale passagem para a Copa

No Grupo B, a conta é simples: Curaçao lidera com 11 pontos e a Jamaica vem logo atrás, com 10. E o jogo final é entre os dois, em Kingston.

O que cada um precisa

  1. Curaçao: joga pelo empate.
  2. Jamaica: só a vitória interessa.

A seleção de Curaçao vive o momento mais promissor de sua história. A equipe cresceu nos últimos ciclos, ganhou casca e agora encara a chance mais real de chegar à Copa. Tem vantagem técnica, emocional e numérica.

A Jamaica, porém, joga em casa e não costuma tremer em jogos grandes. O elenco, recheado de jogadores que atuam na Inglaterra, aposta na força física e no ambiente favorável. Mas há pressão: ficar em segundo não garante nada. O grupo é equilibrado e o saldo jamaicano não é tão confortável para disputar vaga entre os melhores segundos.


Grupo C – O caos instalado

O Grupo C é o mais imprevisível. Honduras e Haiti têm oito pontos, com Honduras à frente por dois gols de saldo. A Costa Rica, irregular e longe do padrão que sempre apresentou na região, ainda tem chance, mas precisa de uma combinação perfeita.

O que Honduras precisa

  • Se vencer a Costa Rica, fora de casa, está na Copa.
  • Se empatar ou perder, abre caminho para o Haiti.

O Haiti de olho

O Haiti recebe a Nicarágua, que faz campanha fraca. Se vencer, pressiona Honduras até o fim. Um tropeço hondurenho pode colocar os haitianos no topo.

Costa Rica no limite

A Costa Rica vive uma das campanhas mais decepcionantes de sua história recente.Para continuar viva, precisa:

  • Vencer Honduras.
  • Torcer contra o Haiti.
  • E ainda contar com saldo favorável.

O peso dessa possível eliminação sem sequer ir à repescagem é enorme, ainda mais numa competição sem Estados Unidos, México e Canadá.

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