Fala Galo
·28 de novembro de 2024
In partnership with
Yahoo sportsFala Galo
·28 de novembro de 2024
Foto: Pedro Souza Matéria: Guilherme Viana
Vivendo grande fase no Atlético, o goleiro Everson foi convidado pela Conmebol para contar sua trajetória no futebol até a elite do futebol continental. Em entrevista divulgada pelo canal oficial da entidade sul-americana, às vésperas da grande final da Copa Libertadores, o arqueiro atleticano relembrou com orgulho suas origens e história de superação no esporte.
Siga o FalaGalo: BlueSky | X/Twitter | Instagram | YouTube | Threads | Google Notícias | WhatsApp | Telegram | TikTok
Everson faz questão de destrinchar seus primeiros passos como goleiro, em caminhada que iniciou em sua cidade natal, Pindamonhangaba, muito antes do ingresso nas categorias de base de algum clube. Conforme revelado pelo camisa 22, os primeiros indícios do que o futuro lhe reservava deram as caras ainda durante a infância, sendo gandula do pai, sua maior referência.
“Eu costumo dizer que meu maior ídolo no futebol é o meu pai. Meu pai era goleiro, e quando eu tinha meus 5, 6 anos, no interior de São Paulo, em Pindamonhangaba, ele jogava em um campo próximo à Rodovia Dutra, que liga São Paulo e Rio de Janeiro. Não tinha alambrado no gramado, então meu pai sempre jogava no gol e eu ficava de gandula para ele”, relembrou.
Foram esses momentos que impulsionaram o começo do sonho de Everson, em uma caminhada sempre marcada luta e superação.
“Todo intervalo meu pai tirava a blusa dele, na época em que os goleiros ainda usavam manga comprida, e entregava. Eu vestia, ficava muito grande, e meu pai chutava a bola de fora da área para que eu ficasse pulando e defendendo. São as primeiras lembranças que eu tenho de querer ser goleiro, vendo o meu pai jogando e sendo gandula na época em que ele jogava nas empresas da minha cidade”, completou.
Na entrevista, o ídolo alvinegro ainda detalha o processo de ascensão no futebol brasileiro, desde estar atuando na série D até a titularidade indiscutível em um finalista da competição de clubes mais importante do continente.
“Passa um filme, de ter batido na última divisão, e ter realizado essa escadinha, ter chegado no Galo. Depois de 4 anos estar buscando esse título, que eu não tenho. Então, com certeza, passa um filme na cabeça de toda a história, principalmente destes dez anos como goleiro titular, atleta profissional, trazendo de 2014 para cá. E hoje, estar entre as duas melhores equipes da América do Sul, podendo disputar essa final. Me sinto muito orgulhoso dessa história”, relatou, emocionado.
Extremamente identificado com a camisa do Galo, Everson é um dos símbolos da geração vencedora de 2021 e, atualmente, vive uma das melhores fases da carreira, protagonizando atuações memoráveis na reta decisiva da temporada. Desde que desembarcou em BH, em 2020, o goleiro conquistou todos os títulos possíveis com a camisa do Atlético, exceto a Libertadores. No próximo sábado (30), às 17h, a bola rola para a grande decisão continental, no Estádio Monumental de Nunez. Para parar o Botafogo, o Atlético confia em mais uma exibição de alto nível de seu arqueiro, que – aos 34 anos de idade – possui a oportunidade de ouro para conquistar a taça que falta em seu currículo, e marcar ainda mais o nome na história alvinegra.
RECEBA NOTÍCIAS DO GALO PELO WHATSAPP (CLIQUE AQUI)