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·03 de agosto de 2025

Em dia de Botafogo x Cabuloso, J10 encontra o cruzeirense mais alvinegro do país

Imagem do artigo:Em dia de Botafogo x Cabuloso, J10 encontra o cruzeirense mais alvinegro do país

Mineiro radicado no Rio de Janeiro há um ano e meio, Felipe Machado, o Ferrugem, conhece o Estádio Nilton Santos de cabo a rabo e já viu o Botafogo lhe proporcionar grandes noites. Neste domingo (3), porém, será um pouquinho diferente. Às 16h, a bola rola pela 18ª rodada desta edição do Campeonato Brasileiro, e o empresário de 35 anos estará na tribuna visitante do Colosso do Subúrbio. Tudo porque joga o Cruzeiro, clube que divide o espaço com o lado preto e branco do coração.

No dia desta briga de cachorro grande, a reportagem do Jogada10 conversou com o cruzeirense mais alvinegro do país. Ele conseguirá conviver com os dois times brigando pelos três pontos?


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⁠”Fica um sentimento estranho. Você comemora um gol, mas se cala na hora de uma provocação na arquibancada. Comemora uma vitória de um lado, mas pensa que não precisava ser de tanto. O sentimento vai muito da fase. São clubes que historicamente disputaram poucas vezes títulos entre eles. Então, sempre foi mais tranquilo”, ponderou.

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Em BH, a ida ao Mineirão é obrigatória para Felipe. Ele não esquece a letra de Alex em 2003 – Foto: Arquivo Pessoal

Fã de Alex e Túlio Maravilha, o torcedor veste orgulhosamente as duas camisas, exibe a dupla paixão nas redes sociais e vai aos jogos dos dois times, seja no Mineirão, no Engenho de Dentro ou no Maracanã. Felipe não liga, portanto, para quem critica a “relação não monogâmica” futebolística.

“⁠Levo na brincadeira. Meus dois sócios estão em dia. Pergunto se o da pessoa também está. Tem gente que ama duas pessoas. Por que não posso amar dois clubes?”, respondeu.

De pai para filho

Uma das regras no folclore do futebol é seguir o legado que os pais deixam para os filhos. Companheiro de Felipe nos estádios mineiros e cariocas, o pequeno Cauã está aprendendo desde cedo a seguir a cartilha do progenitor. Torce, assim, com muito entusiasmo para a Raposa e para o Mais Tradicional.

⁠”Meu filho já tem dois clubes. Ele frequenta as duas torcidas comigo e, inclusive, mistura as músicas todas. Ainda não fala se prefere um dos dois. Ele sempre foge dessa pergunta”, contou o empresário.

Doces memórias da infância

Por ser criado em Belo Horizonte e frequentar estádios desde pequeno, foi natural o Cruzeiro aparecer antes na vida de Felipe. No entanto, a ligação com o Botafogo começa muito antes da mudança da capital mineira à Cidade Maravilhosa. Basta revisitar algumas memórias de infância. Atualmente, aliás, o fato de morar no Rio de Janeiro só reforçou os seus laços históricos com o Mais Tradicional.

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Cauã também está familiarizado com as taças do Botafogo – Foto: Arquivo Pessoal

“Meu pai tem um tio em Bicas, na Zona da Mata. A gente o visitava muito na minha infância. Tio Lúcio e tia Edith. Na casa, todos são botafoguenses, algo que chamou minha atenção. Gostava muito do Túlio Maravilha e do goleiro Wagner. Por volta dos sete, oito anos, fui a uma final de Copa Rio São Paulo, com o Maracanã lotado. Desde então, sempre tive o Botafogo como meu segundo time. Jogando bola com os amigos, na hora de chutar, às vezes, eu era o Túlio, às vezes, o Marcelo Ramos”, relembrou.

Por fim, a vantagem de ser cabuloso e escolhido

Celeste e escolhido, Ferrugem já experimentou algumas delícias deste “relacionamento aberto”. A melhor delas ocorreu na final da última Copa Libertadores, quando o Botafogo, com dez jogadores desde os 30 segundos, derrotou o Atlético-MG, arquirrival do Cruzeiro, por 3 a 1, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Além de um título inesquecível, um resultado para encarnar nos seguidores do Galo por toda a vida.

“⁠Foi bom demais da conta! Fiquei insuportável! Vivi cada segundo daquele título e uso até hoje para tirar onda em Belo Horizonte. Não posso aliviar na zoeira porque, se tivesse ocorrido o contrário, eu seria a vítima preferida da zoeira de muita gente”, pontuou Felipe, ao J10.

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