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·16 de junho de 2024
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Depois de um primeiro tempo morno, Athletico e Flamengo fizeram uma segunda etapa eletrizante, que terminou com dois gols nos acréscimos. O Rubro-Negro do Rio buscou o empate no último lance, em 1 a 1, com o garoto Evertton Araújo.
Com 18 pontos, o Fla vê a liderança ameaçada por Bahia e Botafogo, que ainda jogam na rodada. O Furacão tem 17 pontos e está em segundo, mas também pode ser ultrapassado pelos dois rivais.
O Flamengo começou o jogo apertando muito a saída de bola paranaense. Inicialmente, o Athletico conseguia atrair bem o rival para um lado do campo para, então, aliviar a pressão com uma inversão. Foi assim que foi avançando no campo.
Do outro lado, o time de Tite (que era comandado por Matheus Bacchi) colocava mais homens próximos ao portador da bola. Lorran e Luiz Araújo, pela direita, com as descidas de Wesley, se mostraram como saída no início de jogo. Mas as equipes cercaram mais do que, de fato, ameaçaram.
Faltava um pouco mais de precisão no último terço. Como faltou a Lorran ao receber grande passe de Léo Ortiz na área. O domínio não foi bom, e permitiu a chegada da marcação. Felipinho também recebeu bola na entrada da área com liberdade, mas falhou na conclusão. Eram muitos erros, também, no último passe.
O único a ameaçar, na primeira meia hora de jogo, foi Nikão, em chutes de fora da área defendidos por Rossi. O Fla não conseguia marcar o corte para o meio do ponta, e o Furacão tentou usar uma de suas principais características (o arremate de fora da área).
Aos 31 minutos, o Athletico usou bem uma inversão de bola para chegar, enfim, com perigo na área. Madson recebeu lançamento e deixou de cabeça para Nikão, que ajeitou e bateu firme de canhota. A bola passou perto da trave. Foi o lance mais perigoso de uma primeira parte morna.
Léo Ortiz, que já fizera um grande passe para Lorran na área no primeiro tempo, repetiu a dose no segundo. Mais uma vez, achou um passe para o jovem nas costas da defesa. Lorran, dessa vez, conseguiu o domínio. Já o chute... Torto, para fora.
Do outro lado, quem perdeu grande chance foi Madson. Christian enfiou bola para o lateral nas costas da defesa. Madson dominou e ficou de frente para Rossi. Só que o chute foi por cima do alvo. Seguiu faltando capricho...
Se a pontaria ainda não estava calibrada, as jogadas foram, ao menos, aparecendo com mais naturalidade. Aos 19, Lorran recebeu de Victor Hugo na frente, avançou até a área e bateu cruzado. Léo Linck defendeu sem dar rebote.
A entrada de Gabigol colocou uma pimenta a mais no jogo. Pouco depois de ter entrado, após confusão na área, Gabi chegou a mandar bola para a rede. Mas o bandeira assinalou impedimento, confirmado pelo VAR em lance confuso.
De qualquer forma, o jogo esquentou. Victor Hugo, logo na sequência, recebeu bom pivô de Gerson na área e finalizou de perna direita. Mas não pegou tão bem assim na bola, e Léo Linck ficou com a bola.
Quando a poeira baixou, já aos 42 minutos, foi o Athletico que levantou o estádio. Julimar tentou chute da entrada da área e a bola pegou na mão de David Luiz. O VAR chamou Daronco, que marcou o pênalti. Fernandinho bateu forte, a bola pegou no travessão e morreu no fundo da rede.
Léo Linck ainda tentou evitar a reação carioca com um milagre. Após David Luiz cobrar escanteio na área. Pedro cabeceou e Linck, à queima-roupa, fez uma defesa impressionante. Só que no último lance, após novo escanteio na área, Evertton Araújo apareceu como herói improvável para calar o estádio e decretar o empate.