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·16 de dezembro de 2025

Em entrevista, ex-jogadores do Corinthians relembram conquista do Brasileirão de 1990

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  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O dia 16 de dezembro é muito especial para o Corinthians e sua torcida. Além de marcar a data em que o Time do Povo conquistou o mundo pela segunda vez, ao vencer o Chelsea-ING no Mundial de Clubes da FIFA de 2012, também foi dia em que, anos antes, o clube levantou seu primeiro troféu do Campeonato Brasileiro, após vencer o São Paulo em 1990 – portanto, há exatos 35 anos.

Como forma de recordar esse momento histórico do Timão, o portal ge.globo entrevistou dois dos grandes personagens daquela conquista: o atacante Fabinho e o meia Tupãzinho, autor do gol que heroico que deu aquele título ao Corinthians. Um gol, aliás, que ficou também marcado em sua vida e carreira, segundo ele:


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Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

“Foi um gol que mudou a minha. Eu não era o Tupãzinho talismã. O apelido veio em 92, 93. Mas esse gol repercutiu muito na minha vida, na minha carreira. Mais de 100 mil pessoas no estádio. Sempre os torcedores falam desse jogo e isso é gostoso, esse reconhecimento. Ficamos marcados na história.”

Ele se recorda da premiação recebida à época, que considera a maior que já recebeu em sua carreira. “O bicho era uma parte da renda que o presidente passava para a gente. Foi o bicho mais gordo que ganhei na carreira. Eu comprei um sítio de três alqueires em Tupã, que ainda está comigo”, explicou.

A jogada que gerou o gol histórico foi construída com Fabinho, e a relação de amizade entre ambos ultrapassou os limites do Parque São Jorge, permanecendo até os dias de hoje: “A gente era cabeludo e às vezes até confundiam. O Fabinho sempre foi excepcional, um grande amigo, como irmão mesmo. É o cara que mais converso. Estamos sempre nos falando. Eu sempre brinco com o Fabinho, que toquei a bola para ele fazer o gol e ele não fez (risos).”

Fabinho, por sua vez, desconversa sobre o lance, dizendo que estava destinado para o amigo concluir e garantir a conquista ao Alvinegro. “Eu peguei mal na bola. Ficou muito próxima ao corpo. Eu já estava bem desgastado do jogo, que é muito tenso, correria, e tinha a função de voltar para marcar também. Acabei pegando mal no momento de chutar, mas sobrou para o Tupãzinho. Foi o auge”, lembra.

Para o ex-atacante, ninguém naquele grupo merecia mais marcar o gol que Tupãzinho, devido a toda sua identificação com o clube: “O Tupã era um cara que merecia, pelo campeonato que fazia, pelo que representava no grupo, foi muito importante ele ter feito o gol. Ninguém merecia mais do que ele naquele momento.”

Questionado sobre qual o momento, durante a campanha, em que o grupo de atletas sentiu que o título podia acontecer, Tupãzinho respondeu: “A virada de chave foi quando classificou entre os oito. O elenco era fantástico, muito unido, os caras eram guerreiros. O presidente era o Vicente Matheus e o time não havia sido montado para ser campeão. Era para se manter na divisão, mas as coisas foram acontecendo.”

Fabinho concordou com o amigo. “Foi merecido por tudo o que passamos na competição. A gente nunca foi favorito e nunca foi valorizado. A gente jogava contra adversários até então considerados superiores e mesmo assim tinha desconfiança. A todo momento tínhamos que provar que não era aquilo”, explicou, concluindo.

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