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·13 de junho de 2024
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O último teste da seleção brasileira antes da estreia na Copa América terminou em empate. Após bons momentos no primeiro tempo, em que saiu na frente, o Brasil sucumbiu quando Alisson aceitou cobrança de falta de Pulisic e não evitou o empate contra os Estados Unidos, em 1 a 1, diante de 60 mil torcedores em Orlando.
Agora, as duas seleções terão uma semana cheia para se preparar para as estreias na Copa América. Os estadunidenses, donos da casa, abrem o torneio no dia 23, contra a Bolívia, enquanto o Brasil estreia no dia seguinte contra a Costa Rica.
O jogo começou com um susto para a seleção brasileira. Depois de se livrar da marcação alta do adversário, os Estados Unidos quase abriram o placar com uma pancada de fora da área de Musah. A bola pegou no travessão e nas costas de Alisson. Só que o goleiro teve tempo de se levantar para fazer a defesa.
Pelo corredor central, os estadunidenses seguiam aproveitando a liberdade e o espaço deixados pelos volantes brasileiros. Pulisic, logo no ataque seguinte, avançou pelo meio e bateu com força. Alisson foi no canto defender, sem dar rebote.
O Brasil respondeu também por dentro. Paquetá dividiu bola na meia-lua e a sobra ficou com Wendell, que ajeitou para Rodrygo finalizar na área. A bola foi no meio do gol, e Matt Turner não teve dificuldade para fazer a defesa.
Após os sustos do começo, o Brasil cresceu no jogo. Usou como plataforma a marcação alta. Vinícius Júnior teve duas chances importantes. Em ambas com opções de passe. Na primeira, tinha Rodrygo livre na área. Buscou chute que não deu muito trabalho para Turner. Na segunda, Vini fez jogada parecida com o gol que fez contra o City, na Champions, quando driblou Fernandinho sem tocar na bola e avançou em velocidade pela canhota. Dessa vez, porém, parou em Turner.
Mas a pressão alta seguiu surtindo efeito. Até que o gol saiu. João Gomes interceptou passe de Turner, e deu prosseguimento na jogada com Raphinha, que abriu na área para Rodrygo bater de canhota e abrir o placar. Mesmo depois do gol, os brasileiros seguiram apavorando a defesa norte-americana.
Tudo parecia sob controle da seleção brasileira. Mas uma falta de João Gomes na meia-lua permitiu que os Estados Unidos empatasse o jogo. Pulisic cobrou rasteiro, no canto de Alisson, que não conseguiu a defesa. 1 a 1. Depois do empate, o jogo esfriou, e se arrastou até o intervalo.
O segundo tempo começou com Rodrygo atacando as costas da marcação adversária. No primeiro lance, foi derrubado por Richards, e o árbitro marcou falta. Chamado para ver se era lance de expulsão, já que o zagueiro era o último homem, o apitador anulou o cartão amarelo e também a falta. Em seguida, Paquetá lançou de novo Rodrygo na área. Dessa vez, o atacante tentou de bicicleta, e mandou por cima do alvo.
Apesar dos lances de Rodrygo, o time de Dorival já não apertava tanto na pressão alta. O jogo esfriou um pouco. E só voltou a esquentar quando Endrick, Savinho e Andreas entraram. O time passou a atuar em uma espécie de 4-1-4-1. Se abriu.
Os EUA, logo depois das alterações, conseguiram atacar as costas da linha defensiva brasileira e Pulisic recebeu livre na área, com tudo para balançar as redes. Só que Alisson cresceu e fez uma defesa impressionante, lembrando os velhos tempos na seleção.
Com tantos homens de frente, os brasileiros voltaram a pressionar alto. Os estadunidenses tentaram manter a tranquilidade para sair jogando com bola de pé em pé. Mas avançavam pouco no campo. O jogo acontecia só daquele lado. Só que a bola não entrava. Aos 29, Rodrygo fez bela jogada na canhota na área e tentou tirar de Turner, que mostrou reflexo para defender.
Apesar de um susto ou outro, o Brasil seguiu apertando nos minutos finais. Voltou a ameaçar a vitória com finalização de Vini na área (Turner pegou). No último lance, Andreas cobrou falta fechada e Turner tirou de soco para escanteio. Na sequência, Vini ainda desperdiçou chance, mas estava impedido. A vitória não veio, e o último teste terminou em empate...