Emiliano Díaz desabafa após derrota: “É fácil bater em todo mundo, mas estamos aqui para colocar a cara” | OneFootball

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Revista Colorada

·06 de novembro de 2025

Emiliano Díaz desabafa após derrota: “É fácil bater em todo mundo, mas estamos aqui para colocar a cara”

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A derrota para o Vitória por 1 a 0, na noite desta segunda-feira (27), colocou o Internacional em uma situação dramática no Campeonato Brasileiro. Com apenas 36 pontos, o time colorado se vê cada vez mais próximo da zona de rebaixamento, e a pressão sobre o grupo e a comissão técnica é enorme. Após o jogo, quem concedeu entrevista foi Emiliano Díaz, auxiliar e filho de Ramón Díaz, que fez um desabafo contundente em meio à crise.

“Hoje é fácil falar e bater em todo mundo. Antes de vir, analisamos o grupo. Eu poderia estar em casa tranquilo. Temos que colocar a cara. Quando a situação está ruim, temos que seguir trabalhando”, afirmou Emiliano, demonstrando irritação com as críticas e reforçando o compromisso da comissão técnica com o momento difícil do clube.


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O auxiliar também tentou passar uma mensagem de otimismo, destacando que o Inter ainda depende apenas de si para escapar do rebaixamento. “Não estamos no Z-4. Pegamos dois times brasileiros na zona e colocamos bem longe do Z-4. Vamos lutar a cada dia. Ainda dependemos das nossas próprias forças”, completou.

Apesar das palavras de confiança, o desempenho em campo preocupa. O time voltou a apresentar os mesmos erros das últimas rodadas: falhas na bola aérea, pouca agressividade no ataque e uma visível falta de confiança coletiva. A derrota em Salvador foi a sexta partida consecutiva sem vitória, e o ambiente nos bastidores é de tensão.

A situação se agrava porque o próximo compromisso será um confronto direto contra o Bahia, no Beira-Rio, onde o Inter precisará vencer a qualquer custo para evitar uma tragédia esportiva. Emiliano Díaz tenta manter o grupo unido, mas a pressão da torcida e o fantasma da Série B já rondam o vestiário colorado. O discurso do auxiliar mostra que o vestiário ainda acredita, mas o tempo está cada vez mais curto — e a margem para erros, praticamente inexistente.

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