Revista Colorada
·25 de novembro de 2025
Emiliano Díaz desabafa após empate e expõe disputa direta no ataque do Inter

In partnership with
Yahoo sportsRevista Colorada
·25 de novembro de 2025

O Internacional deixou o Beira-Rio na noite desta segunda-feira com um sentimento amargo. Depois de controlar boa parte do jogo, criar inúmeras oportunidades e estar à frente no placar, o Colorado acabou cedendo o empate por 1 a 1 diante do Santos, resultado que interrompeu o embalo conquistado na vitória sobre o Ceará e impediu o time de dar um salto ainda mais significativo na tabela do Brasileirão.
Na entrevista coletiva pós-jogo, quem falou pelo clube foi Emiliano Díaz, auxiliar técnico e filho do treinador Ramón Díaz. Visivelmente irritado com o desfecho da partida, Emiliano não escondeu a frustração pelo gol sofrido no segundo tempo e pelas chances desperdiçadas pelo Inter. Foi um desabafo sincero que refletiu exatamente o clima no vestiário colorado.
“Estou muito frustrado. Tudo estava positivo. Futebol tem dessas coisas”, iniciou o auxiliar. A declaração resume o choque entre o bom desempenho coletivo apresentado e a incapacidade de transformar volume ofensivo em uma vitória que parecia encaminhada. O Inter finalizou, pressionou, acertou trave, obrigou o goleiro adversário a trabalhar — mas não conseguiu matar o jogo quando teve chance.
Emiliano também comentou sobre a disputa direta no ataque. Perguntado sobre Ricardo Mathias, autor do gol decisivo contra o Ceará, o auxiliar destacou que o jovem atacante teve uma partida mais complicada diante do Santos, especialmente pela falta de espaço na defesa adversária. Ainda assim, reforçou a confiança no garoto, ao mesmo tempo em que deixou clara a briga interna pela titularidade no comando do ataque.
“Mathias fez um grande jogo contra o Ceará, hoje não conseguiu ter tanto espaço. Ele e Borré brigam por uma vaga na frente”, afirmou.
A declaração dá o tom da reta final do Brasileirão: competitividade máxima, decisões difíceis e um Inter que não tem margem para novos tropeços. A frustração é grande — e a pressão, maior ainda.









































