Mercado do Futebol
·31 de agosto de 2020
In partnership with
Yahoo sportsMercado do Futebol
·31 de agosto de 2020
Marthã Fernando Gonçalves Pimenta nasceu no dia 20 de junho de 1997 na cidade de São Paulo. Ele foi da base do Palmeiras e da Ponte Preta, além de atuar pelo Lviv (Ucrânia). Atualmente está no Ceará SC. Conhecido e reconhecido pelo bom passe e versatilidade.
1- Fostes da base do São Paulo e do Desportivo Brasil. O que acreditas que essas equipes acrescentaram na sua carreira? Por quais motivos não teve maior sequência nestas agremiações? Teve sua primeira experiência no profissional no Desportivo, como avalias seu desempenho? Como é gerido os juniores destes respectivos times, existem semelhanças?
R: Dois clubes que foram fundamentais para a minha formação como atleta. Profissionais, competentes, que disputam competições de alto nível e são conhecidos por sempre fazerem um bom trabalho no futebol de base. No São Paulo, permaneci por 6 anos. Pelo Desportivo, joguei no sub-17 e disputamos a segunda divisão paulista com o sub-20.
2- Passou também pelos juniores do Palmeiras e Ponte Preta. Quais as diferenças em termos de estrutura e torcida destas equipes? Quando esteve mais próximo de ascender ao profissional em Campinas recebeu uma proposta do futebol ucraniano, por quais motivos fez esta escolha? O que pode dizer de fato curioso nessa passagem pelo futebol paulista?
R: Sim, passei pelos dois clubes. Ambos sempre entram com boas equipes na base e que formam bons jogadores também. Na Ponte, fomos vice-campeões do Paulista sub-20 justamente em uma final com o Palmeiras.
3- Atuou por duas temporadas na Ucrânia. Como é em termos de receptividade no Leste Europeu? Como foi sua adaptação ao futebol do país? Na temporada 2018/2019, o Lviv teve no total 17 atletas brasileiros no elenco, isso facilitou de alguma o entrosamento e até chegar na sexta posição do Ucraniano? Tem algum jogador desta listagem que ainda tens contato próximo?
R: Os Ucranianos são mais frios, mas em termos de recepção não tive muitos problemas. A adaptação foi dura, um pouco difícil, por questões como clima, tipo de jogo e idioma. Mas consegui me adaptar e tive uma evolução muito grande como atleta. Quando cheguei, tinham cinco atletas brasileiros no clube. Depois da parada no meio da temporada chegaram mais. Alguns foram para outros clubes e mais brasileiros chegaram. Sempre bom ter pessoas do mesmo país quando se está fora do seu país natal. Facilita dentro e fora de campo. Hoje tenho contato com a maioria dos brasileiros que jogaram comigo na Ucrânia.
4- No início de 2020, Robinson de Castro afirmou que contrataria um volante vindo do futebol europeu, se especulou vários nomes, mas ninguém descobriu sua contratação. Até por esse motivo a torcida se engajou e aumentou o volume de carinho nas redes sociais, ficou surpreso com a recepção da torcida alvinegra? Quais são os seus objetivos, tanto pessoalmente, como coletivamente? Pensam em Sul-Americana?
R: Eu sabia que iria ser muito bem recebido por todo o clube e pela torcida. Fiquei muito feliz por essa recepção. Recebi muitas mensagens nas redes sociais e ganhei muitos seguidores também. Serei sempre muito grato por isso. Acredito que sempre devemos nos doar ao máximo e buscar melhorar. Me dedico dessa forma por onde passo. Nosso elenco tem totais condições de chegar longe e vamos trabalhar muito para isso.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?
R: Primeiramente, agradeço a Deus por tudo. Também agradeço ao Mercado do Futebol pelo convite. Aos leitores, peço que persistam em buscam dos seus sonhos, não importa quais sejam.