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Envolvidos em denúncia no São Paulo pedem licença

Douglas Schwartzmann e Mara Casares, citados no áudio que expõe um esquema de venda clandestina de camarote no Morumbis, pediram licença de seus cargos no São Paulo nesta segunda-feira.

De acordo com o ge, Douglas, que era diretor adjunto de futebol de base, e Mara, diretora feminina, cultural e de eventos e ex‑esposa do presidente Julio Casares, formalizaram o afastamento poucas horas após a publicação da denúncia. Ambos são diretamente mencionados na gravação como participantes da operação irregular de exploração do camarote 3A em shows, especialmente no da Shakira.

A matéria lembra que, no áudio, Douglas afirma que Mara recebeu do superintendente Márcio Carlomagno o camarote para comercializar ingressos e admite que “ganhou” com o repasse de camarotes, embora a conversa gravada detalhe apenas o show da cantora colombiana. O camarote 3A, identificado internamente como “sala presidência”, teria sido repassado para a intermediária Rita de Cassia Adriana Prado, responsável por vender ingressos que chegaram a até R$ 2,1 mil, com potencial faturamento de R$ 132 mil só nesse evento.

Na própria fala gravada, Douglas demonstra preocupação com o impacto do caso sobre Mara e sobre Márcio Carlomagno, apontado como braço direito de Julio Casares e principal nome da situação para a eleição presidencial de 2026. O pedido de licença ocorre justamente nesse contexto de forte repercussão pública e interna, com o episódio atingindo a cúpula política do clube às vésperas de um novo ciclo eleitoral.