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Escândalo, vergonha, nunca vivi nada igual – Crespo destroça arbitragem

O clássico entre São Paulo e Palmeiras neste domingo ficou marcado por uma enorme polêmica envolvendo a arbitragem. O técnico Hernán Crespo, com 50 anos e 32 dedicados ao futebol, expressou sua revolta em declarações fortes: “Nunca tinha vivido algo tão escandaloso como hoje. Tenho 50 anos. 32 anos de futebol.” O ponto central da reclamação foi o pênalti claro não marcado para o São Paulo em um lance decisivo da partida, quando o placar estava 3 a 0 para o Palmeiras.

Crespo destacou a indignação por entender que o lance teria mudado o rumo da partida, ressaltando que o pênalti para o São Paulo foi escandalosamente ignorado: “Era 3×0 com o pênalti que o árbitro não marcou. 3×0.” O treinador classificou a decisão como um erro grave da arbitragem, lamentando a falta de intervenção do VAR em uma situação que claramente justificava a marcação da penalidade e possivelmente abriria espaço para uma reação do time tricolor.

A indignação de Crespo reflete o sentimento do elenco e da torcida são-paulina, que viram o time abrir 2 a 0, mas acabar superado pelo rival em um jogo que teve um pênalti e uma expulsão que, na visão de especialistas e ex-árbitros, deveriam ter sido assinalados a favor do São Paulo. Para muitos, a atuação da arbitragem e do sistema de vídeo-árbitro ficou muito aquém do esperado em um clássico dessa magnitude.

Esse episódio reacende o debate sobre a eficácia do VAR no futebol brasileiro, especialmente sobre a consistência e imparcialidade na aplicação das regras nos jogos decisivos. A reclamação enfática de Hernán Crespo sobre o pênalti não marcado evidencia a cobrança por mais justiça dentro de campo, já que as decisões da arbitragem influenciam diretamente no andamento da competição e na moral dos times envolvidos. Essa situação tende a alimentar discussões importantes sobre a necessidade de aprimorar o uso da tecnologia no futebol nacional.