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·23 de março de 2025
Espanha supera a Holanda nos pênaltis e arranca a classificação para a semi

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Depois de mais 210 minutos de equilíbrio (90 minutos na ida e na volta, mais 30 de prorrogação), a Espanha conseguiu, enfim, derrubar a Holanda nas quartas de final da Liga das Nações. A Fúria esteve duas vezes na frente do placar no tempo normal, mas cedeu o empate. Na prorrogação, o roteiro se repetiu e o placar final ficou em 3 a 3. Somente na disputa por pênaltis, Unai Simón virou herói e defendeu duas cobranças para garantir a classificação.
Na semifinal, a Espanha encara a França, que também conquistou a classificação nos pênaltis, vencendo a Croácia. Na outra disputa, Alemanha e Portugal decidem o outro finalista.
Assim como no jogo de ida, a Espanha comandou o início da partida. Com a habitual intensidade pelas pontas, a Fúria encurralou a Holanda no campo de defesa e outra vez dominou os primeiros minutos do confronto.
A Espanha também repetiu a eficiência no começo de jogo e abriu o placar cedo em Valencia. Aos cinco minutos, Mikel Oyarzabal recebeu passe de Nico Williams, infiltrou na área e sofreu o toque de Van Hecke. Pênalti. O próprio atacante chamou a responsabilidade na cobrança e encheu o pé para superar Bart Verbruggen e inaugurar o marcador.
Embora a abertura do placar precoce, a Fúria não tirou o pé do acelerador e buscou não repetir o erro cometido na Holanda. Aos dez, Yamal serviu e Oyarzabal novamente visitou as redes, mas, desta vez, em posição irregular. Nico Williams também teve a sua chance ampliar e parou em uma grande defesa do goleiro holandês.
Depois de produzir boas oportunidades e não conseguir aproveitar, a Espanha esfriou a sua pressão e passou a valorizar a posse de bola no meio-campo. A Holanda ensaiou as primeiras chegadas do ataque e a Espanha rapidamente neutralizou as investidas e permaneceu com superioridade na posse de bola.
O segundo tempo começou equilibrado e a Holanda conseguiu igualar as forças com a Espanha. O time comandado por Ronald Koeman devolveu na mesma moeda e buscou o empate cedo.
Aos cinco minutos, Memphis Depay foi puxado por Le Normand dentro da área e sofreu a penalidade. No seu jogo 100 com a camisa laranja, o camisa dez do Corinthians bateu com categoria e deixou tudo igual.
O empate cedo deixou a partida franca para os dois lados. Espanha e Holanda se recusaram a administrar o empate e foram com todas as forças para o ataque. O confronto ficou movimentado com chances para os dois lados, mas outra vez a Fúria castigou primeiro.
Em contragolpe fatal, Nico Williams achou Oyarzabal dentro da área e o atacante precisou finalizar duas vezes para superar Verbruggen e recolocar a Espanha na frente.
Apesar do duro golpe sofrido, a Holanda se recuperou rápido e outra vez iniciou a sua caçada pelo empate. Com mudanças pontuais e decisivas, Koeman aumentou o volume holandês e recuperou a igualdade.
Após passe açucarado de Xavi Simons, Ian Maatsen dominou com liberdade dentro da área e mandou um canhão para devolver o empate ao placar e jogar a decisão para a prorrogação.
Espanha e Holanda deram uma aula de qualidade e intensidade. Nem após os 90 minutos de tempo normal, as duas seleções diminuíram o ritmo e perderam a velocidade. Mais uma vez com propostas ofensivas, as chances e os gols continuaram aparecendo.
Na reta final do primeiro tempo da prorrogação, Lamine Yamal recebeu o espaço que precisava para ser decisivo. A joia espanhola infiltrou pela direita, cortou para o meio e mandou nas redes. No lance seguinte, Nico Williams quase liquidou a partida, mas foi travado na hora de marcar.
A Holanda não deixou a classificação escapar depois de correr duas vezes atrás do placar. Também no contragolpe, Xavi Simons recebeu na cara do gol, limpou Unai Simón e acabou derrubado dentro da área. Na cobrança de pênalti, o meia tirou do alcance do espanhol e decretou um novo empate no tempo-extra.
Nas cobranças de pênalti, mais uma vez a igualdade insistiu em permanecer no placar. Nas três batidas iniciais, as duas seleções mantiveram o 100% de aproveitamento. Apenas na quarta cobrança, Unai Simón parou Noa Lang. No entanto, a Espanha perdeu a chance de passar na frente e também desperdiçou com Yamal.
As cobranças foram para a disputa alternada e novamente Simón brilhou, desta vez para barrar Malen. Na cobrança decisiva, Pedri mandou nas redes e garantiu a Espanha na semi da Liga das Nações.