Mercado do Futebol
·09 de maio de 2020
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Marcelo Henrique Passos Carné nasceu no dia 06 de fevereiro de 1990 na cidade do Rio de Janeiro. Fostes revelado pelo Clube de Regatas do Flamengo e tens passagens por Boavista e Duque de Caxias-RJ. Atualmente está no Juventude. Conhecido e reconhecido pela segurança na meta e liderança em campo
Um hobby: Leitura.
Filme favorito: O Poderoso Chefão.
Jogo mais marcante da carreira: Juventude x América Mineiro.
Uma qualidade sua: Disciplina.
Um defeito seu: Ansiedade.
Um orgulho: Ter disputado um Mundial com a seleção.
Uma inspiração: LeBron James.
Um lugar que deseja conhecer: Los Angeles.
Um ídolo no futebol: Neuer.
1- Fostes revelado pelo Clube de Regatas do Flamengo. Em 2008 e 2010, teve a oportunidade de chegar aos profissionais da equipe, como descreveria este momento? Além disso, como avalias a disputa pela titularidade na época? Você chegou a disputar o Sul-Americano e o Mundial sub-17, como descreveria essas experiências em grandes campeonatos? Tens 30 anos de idade, qual ainda é o seu maior sonho não realizado na carreira e que pretendes realizar?
R: Chegar aos profissionais do Flamengo foi uma realização de infância, fiz toda a trajetória na base e estar entre os principais foi a cereja do bolo e todo meu esforço teve sua recompensa. Na época era bem complicado, o titular era o Bruno que mantinha uma regularidade no gol e isso acabou atrapalhando ter oportunidade, além da qualidade dos arqueiros Marcelo Lomba e Paulo Victor. Era complicado brigar pela titularidade, todavia foi um período de grande aprendizado. Sobre a seleção foi um momento marcado, como era muito jovem e já estar disputando um campeonato desse porte com a camisa do teu país é uma sensação de muito orgulho e que transforma a vida. São experiências que fazem diferença na minha carreira, acredito que meu sonho maior ainda não realizado é voltar a vestir a camisa da seleção e estar em um clube de massa novamente, acredito que com o trabalho mantido e bons resultado, posso voltar a trilhar esse caminho e conseguir esses objetivos.
2- Tens passagens por Boavista-RJ, Duque de Caxias, Tombense-MG e Nova Iguaçu. Como descreves a estrutura e a torcida dessas equipes menores do Sudeste? Dentre esses times do Rio, qual deles tem maior possibilidade de conseguir se estabelecer no cenário nacional e por qual motivo? Como analisas o modo de trabalhar da Tombense? Será que um clube com intuito de servir como ponte atletas consegue se manter em alto nível por muitos anos?
R: É, eu acredito são clubes diferentes, sobre o Boavista e o Duque de Caxias, na época tinham uma parceria entre si. Por isso o time de Saquarema usava a estrutura do clube da Baixada Fluminense. Sobre o Tombense tem um grande investidor por detrás, no caso de Eduardo Uram e o foco é a base que possuí uma estrutura satisfatória. Poucos clubes até tem, mas existe problemas em termos de diretoria que acabam atrapalhando um pouco. Contudo, tive sorte, pois quando joguei no Boavista e no Duque, ambos tinham um investidor e assim eles conseguiam honrar seus compromissos salariais. Apesar de ter sido emprestado pelo Flamengo na época de Duque. Acredito que eles possam sim chegar a melhores posições no cenário nacional. Atualmente, o Tombense está mais estabelecido, por estar na Série C e quase subiu no ano passado. O clube mineiro utiliza a base como ponte e a cidade de Tombos abraça a equipe, apesar de pequena e acredito que vai se manter pela saúde financeira por alguns anos no cenário e depois vem o Boavista, que mantendo o trabalho poderá figurar em divisões maiores nos próximos anos.
3- Atuou pelo Brasília, América de Teófilo Otoni, Audax Rio e Bonsucesso-RJ. Como vês a ascendência e descendência meteórica do time brasiliense nos últimos anos, chegando a ter vaga na Sul-Americana? O que falta ainda para o futebol candango evoluir e retornar ao cenário nacional mais forte? O que poderia descrever de semelhanças entre os times de Minas Gerais e Rio de Janeiro?
R: Então, acredito que carece ao Brasília e o descenso a questão de diretoria que foi entregue a um comando do clube que formou o Real Brasília e assim perdeu investimento. Sobre o futebol candango é a ponderação da seriedade do trabalho, eles possuem uma boa estrutura física na cidade, além de rica. Acredito que falta a gestão mais séria, pois o Brasiliense já esteve na parte de cima e a torcida do Gama é bem apaixonada. Até por causa que é uma pena não ter um time na Série B ou C em uma cidade do nível da capital federal. Sobre as diferenças entre os times de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, é difícil fazer essa análise mais geral, pois os clubes diferem muito entre o próprio estado.
4- Atualmente está no Juventude. Como analisas a chegada de Pintado para ser o técnico da Série B? Existe a especulação da chegada de Wellington Silva e Carlos Eduardo ao Jaconero, você chegou a trabalhar com algum deles? A vinda deles acrescentaria muito ao nível técnico do elenco? Como está os cuidados para se manter em forma durante a pandemia?
R: A gente tem algumas informações sobre o Pintado e sabemos que é um treinador de foco no brio e intensidade. Acredito que ele vai nos ajudar muito e espero que ele tenha sucesso no trabalho. Tem essa especulação, já joguei com Wellington Silva e ele é muito meu amigo, sabemos da qualidade de ambos, eles se vierem vão agregar ao grupo e quando a situação se organizar, nós teremos um calendário muito pesado. Vamos tentando não ficar no zero, essa é a nossa maior preocupação com a pandemia, por isso utilizamos todo o espaço disponível. Tento usar a sacada da minha casa e assim manter a forma, por causa que quando voltarmos a sequência de jogos vai ser intensa.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.net.br?
R: Eu agradeço muito ao Mercado do Futebol pela oportunidade de estar falando um pouco da minha história. Espero que tudo se acalme e o mundo do futebol volte a normalidade. Desejo muito sucesso ao site, um abraço.
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