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·01 de outubro de 2025

Ex-empresário de Maradona recorda relação com o craque: “Faltou apenas sexo”

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A trajetória de Diego Maradona sempre foi marcada por excessos, conquistas e polêmicas — ingredientes que poderiam render várias temporadas de uma série. Parte dessa história também envolve Guillermo Coppola, empresário que administrou a carreira do ídolo e agora é protagonista do documentário El Representante.

Aos 76 anos, Coppola concedeu entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport e relembrou como abriu mão de representar cerca de 100 jogadores para se dedicar única e exclusivamente a Maradona.


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Segundo ele, a relação começou de maneira profissional em 1985, porém, mudou depois do Mundial de 1994.“Naquele momento, passamos a viver algo mais intenso. Viramos parceiros inseparáveis, com beijos, abraços e convivência diária. Faltou apenas sexo, e se tivesse acontecido, eu falaria sem problemas”, disse.

Amizade marcada por rupturas

Apesar da proximidade, Coppola disse que houve rompimentos dolorosos. Em certo período, Maradona o acusou de desviar dinheiro de suas filhas. “Ele me chamou de inimigo. O que fiz foi abrir minhas contas e provar que não faltava nada, nem um dólar”, relatou.

Contudo, mesmo com os conflitos, o empresário destacou lembranças positivas: o casamento do craque, o nascimento das filhas e o encantamento com Nápoles. Porém, o pior episódio, segundo ele, ocorreu no início dos anos 2000, em Punta del Este, quando Maradona ficou à beira da morte após dias de abusos.

O legado de Diego

Coppola definiu o amigo como um personagem que ia além do futebol. “Maradona foi êxtase e tormento. Nápoles explica quem ele era. Ele superou a bola e se tornou um fenômeno cultural. Tivemos Di Stéfano, Pelé, hoje Messi, mas Diego era único. Aliás, até o papa João Paulo II disse uma vez: ‘Você é mais famoso do que eu’”, lembrou.

A despedida

Sobre a morte do camisa 10, Coppola, inclusive, admitiu que ainda existem dúvidas. “Não sei se foi assassinado ou não. Só sei que morreu do jeito mais triste: sozinho”, afirmou.

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