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·27 de março de 2025

Ex-jogador da seleção brasileira sugere Roger Machado para a vaga de Dorival Jr.

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A derrota da Seleção Brasileira por 4 a 1 para a Argentina, na 14ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, pode ser classificada como um vexame histórico.

Não é exagero: pela primeira vez em sua trajetória nas Eliminatórias, o Brasil sofreu quatro gols em uma única partida, expondo fragilidades táticas, técnicas e emocionais diante de um rival que, mais uma vez, mostrou superioridade no clássico sul-americano.


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O resultado, ocorrido no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, não foi apenas uma goleada — foi um banho de bola que colocou a equipe de Dorival Júnior na berlinda e reacendeu o debate sobre o futuro do comando técnico da seleção mais vencedora da história.

Nos bastidores da CBF, a pressão sobre Dorival Júnior atingiu níveis críticos. A discussão sobre sua demissão, que já vinha sendo ventilada antes mesmo do confronto, ganhou força após o desempenho pífio contra os argentinos.

O treinador, que assumiu o cargo em janeiro de 2024, acumula 16 jogos, com 7 vitórias, 7 empates e 2 derrotas — números que, somados à falta de identidade tática e à incapacidade de fazer o time render contra adversários de peso, como na eliminação para o Uruguai na Copa América de 2024 e agora esse revés histórico, tornam sua permanência quase insustentável.

A pouco mais de um ano da Copa do Mundo, a CBF se vê diante de um dilema: insistir em Dorival ou buscar um novo nome capaz de resgatar o futebol brasileiro do atual marasmo.

Nesse cenário, o ex-jogador Felipe Melo, hoje comentarista da SporTV, trouxe sua visão sobre o tema nesta quinta-feira, 27 de março de 2025. Ele defendeu que o Brasil tem treinadores locais à altura do desafio e sugeriu cinco nomes para assumir a Seleção.

Entre eles, destacou André Jardine, atual técnico do América do México, que já comandou a seleção olímpica ao ouro em Tóquio 2020 e conhece os meandros da CBF, além de Roger Machado, hoje no Internacional, com quem trabalhou no Palmeiras em 2018.

“André Jardine já conhece como é a seleção e está fazendo um bom trabalho fora. Há uns cinco anos eu tive a oportunidade de trabalhar com o Roger Machado e elogiei muito o trabalho dele”, afirmou Melo.

Embora os outros três nomes não tenham sido explicitados por ele no trecho citado, sua confiança em técnicos brasileiros sinaliza uma preferência por soluções caseiras em vez de apostas estrangeiras, como já ocorreu sem sucesso no ciclo atual com a espera frustrada por Carlo Ancelotti.

O vexame contra a Argentina não é apenas um tropeço isolado — é o ápice de uma crise que se arrasta desde a Copa do Catar, em 2022, com eliminações precoces, campanhas irregulares e um futebol aquém do esperado para uma seleção pentacampeã mundial. A goleada expôs a falta de repertório tático de Dorival, que viu seu time ser dominado desde o início, sem resposta às investidas argentinas.

Com a vaga para o Mundial de 2026 ainda matematicamente segura (o Brasil está em 4º lugar com 21 pontos), o que preocupa é a ausência de evolução e competitividade.

A sugestão de Felipe Melo, com nomes como Jardine e Machado, reflete a busca por um treinador que traga renovação e entrosamento, algo que Dorival, apesar de seu currículo vitorioso em clubes, não conseguiu entregar. Resta saber se a CBF agirá rápido ou prolongará a agonia de um projeto que, hoje, parece fadado ao fracasso.

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