Central do Timão
·10 de novembro de 2025
Ex-meia do Corinthians relembra momentos de tensão após eliminação precoce na Libertadores

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·10 de novembro de 2025

Depois de ser campeão brasileiro em 2005, o Corinthians entrou na temporada de 2006 com o grande objetivo de faturar a primeira Libertadores da história. Contudo, o desempenho não foi como o esperado e terminou com clima tenso, frustração e medo após a eliminação para o River Plate-ARG, como lembrou Bruno Octávio.
“O discurso era de que aquele seria ‘o ano da Libertadores’. O pacote de contratações vinha com essa promessa: a MSI chegou para trazer o título, e os argentinos foram contratados justamente por causa do domínio que o país tinha na competição. Mas o sonho rapidamente virou pesadelo“, iniciou o ex-meia em entrevista à Central do Timão.

Foto: TV Central do Timão
“Logo após o apito final, ou melhor, antes mesmo de o jogo acabar, já dava para sentir o clima. A gente conhecia bem a torcida e sabia quando o nível de estresse passava do limite. Naquele dia, estava muito acima. Quando começaram a sair os gols contra, os xingamentos já vinham com um tom diferente, carregados de ódio. A sensação era clara: ‘isso não vai terminar bem’. A gente começou, inclusive, a procurar rotas de saída. Mesmo assim, ninguém imaginava que as coisas chegariam àquela proporção”, complementou.
O elenco deixou o gramado com pressão da torcida e com medo de invasão no gramado e vestiário. No túnel para sair de campo, os jogadores conseguiam escutar as tentativas dos torcedores para alcançarem os atletas, mas os policiais e seguranças do clube conseguiram segurar a situação.
“Quando saímos de campo e entramos no túnel, o medo já era visível. No caminho para o vestiário, dava para ouvir as batidas na porta, gente tentando entrar. Ficou evidente que, se os torcedores passassem pelos policiais ou pelos nossos seguranças, uma tragédia seria inevitável”, disse Bruno Octávio.
Revelado no Terrão corinthiano, Bruno Octávio despontou como uma das grandes promessas de uma geração vitoriosa, campeã da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2004 e 2005.
No profissional, viveu momentos marcantes no Parque São Jorge, entre conquistas, como o título do Brasileirão em 2005, e decepções, como o rebaixamento à Série B em 2007. As recorrentes lesões, porém, o levaram a encerrar a carreira precocemente e a seguir caminho como empresário
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