Central do Timão
·30 de outubro de 2025
Ex-presidente do Corinthians sofre nova derrota na Justiça em processo contra impeachment

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·30 de outubro de 2025

Augusto Melo, ex-presidente do Corinthians, sofreu mais uma derrota na Justiça neste último sábado, 25. O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, de maneira unânime, rejeitar o recurso apresentado pelo antigo mandatário alvinegro, que solicitava a anulação da reunião extraordinária do Conselho Deliberativo (CD) de 26 de maio, que resultou em sua destituição definitiva do cargo.
O pedido de Augusto Melo foi relatado pela desembargadora Clara Maria Araújo Xavier, na 8ª Câmara de Direito Privado. Em seu voto, ela concluiu que o processo interno do clube não apresentou irregularidades e seguiu tanto o Estatuto Social quanto o direito à ampla defesa, não havendo motivos, assim, para sua anulação.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Augusto Melo havia alegado parcialidade por parte de Romeu Tuma Júnior, presidente do CD, além de questionar o cerceamento de defesa e ausência de justificativas judiciais para sua saída. Contudo, o TJ-SP rejeitou estes pontos, sustentando que o Judiciário não pode decidir sobre o mérito de decisões tomadas por associações privadas, destacando que as assembleias e convocações foram realizadas conforme as normas do clube, e que o ex-preaidente teve oportunidade de se manifestar por escrito.
Dessa maneira, a sentença já proferida anteriormente permanece válida, e o impeachment de Augusto Melo segue em vigor. Além de rejeitar os argumentos da defesa, o TJ-SP condenou o ex-presidente a pagar R$ 8 mil em honorários de advocacia. Tal valor foi elevado, visto que inicialmente havia sido definido em R$ 5 mil.
Vale lembrar que o afastamento e posterior cassação do ex-dirigente aconteceu por conta dos desdobramentos do escândalo envolvendo a casa de apostas VaideBet, ex-patrocinadora principal do Corinthians. Juntamente com aliados, Augusto Melo foi indiciado pela Polícia Civil por lavagem de dinheiro, furto qualificado e associação criminosa e desde 22 de julho é réu na Justiça, após a aceitação da denúncia do Ministério Público de São Paulo.
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