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·25 de julho de 2025

Ex-São Paulo explica saída polêmica e se firma como ídolo na Tailândia

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Ex-São Paulo explica saída polêmica e se firma como ídolo na Tailândia


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O atacante Guilherme Bissoli, formado nas categorias de base do São Paulo, vive o auge da carreira como destaque do Buriram United, da Tailândia. Após uma saída turbulenta do Tricolor Paulista, o jogador se tornou referência no futebol asiático e se consolidou como ídolo do clube tailandês.

Ascensão meteórica no futebol tailandês

Bissoli chegou ao Buriram United no início de 2024, após passagem pelo Ceará. Seu impacto foi imediato:

  1. 43 gols e nove assistências em 61 partidas na temporada.
  2. Artilheiro isolado do Campeonato Tailandês, com oito gols a mais que o vice, também brasileiro.
  3. Desempenho o colocou entre os brasileiros com mais gols no mundo no intervalo de julho de 2024 a junho de 2025, superando inclusive nomes como Raphinha, do Barcelona.

Além do desempenho individual, Bissoli foi campeão nacional com o Buriram — clube que somou 70 pontos, um a mais que o segundo colocado, Bangkok United. Na Liga dos Campeões da Ásia, ajudou o clube a igualar sua melhor campanha histórica, chegando às quartas de final contra o Al Hilal, da Arábia Saudita.

“Me surpreendi muito. Vim com expectativa mais baixa, porque no Brasil se fala pouco do futebol na Tailândia. Eu tinha essa insegurança quando eu vim, mas me surpreendi muito com o clube, com os campeonatos” — declarou Bissoli sobre a experiência asiática.

Os bastidores da saída conturbada do São Paulo

Formado no clube desde 2009, Bissoli era tratado como uma grande promessa no São Paulo, com números expressivos nas divisões de base. Sua saída, porém, foi marcada por conflito durante o processo de renovação contratual:

  • Após o fim do primeiro vínculo profissional, o São Paulo e o staff de Bissoli não chegaram a um acordo para renovação.
  • O jogador, impedido de assinar com outro clube brasileiro, transferiu-se para o Fernando de la Mora, do Paraguai.
  • Em 2020, assinou com o Athletico-PR, que já manifestava interesse durante o litígio. A diretoria paulista chegou a cogitar ação judicial, mas optou por um acordo e manteve percentual de direitos econômicos.

Bissoli comenta que não se arrepende da saída e destaca a dificuldade de jovens da base conquistarem espaço no clube devido à concorrência e momento conturbado do Tricolor na época:

“Foi uma decisão minha ir para o Athletico. O São Paulo sempre teve grandes jogadores, para quem sobe da base é um pouco difícil se consolidar, ter oportunidades. Na época, o São Paulo estava em uma fase não tão boa, com uma pressão muito grande” — explicou.

Carreira no Brasil e adaptação ao futebol asiático

  • Teve bons momentos principalmente no Athletico-PR e Avaí (foi 4º maior artilheiro do Brasileirão mesmo com o Avaí rebaixado) e pelo Cruzeiro.
  • Enfatizou que sua decisão de ir para a Tailândia foi motivada por fatores financeiros, desejo de conhecer novos mercados e recomendação de outros brasileiros que atuaram na Ásia.
  • Destacou a estrutura do Buriram United, premiações elevadas no futebol asiático e rápida adaptação ao país e à cultura local.

“Gosto muito do Buriram, pretendo ficar aqui por algum tempo, mas tenho vontade de jogar em ligas maiores, como China, Japão, Coreia, Arábia. Quem sabe eu consiga isso e ter um tempinho para voltar ao Brasil.”

O que diz sobre o futuro

Bissoli não descarta atuar em outros grandes mercados do futebol asiático e mantém portas abertas para um eventual retorno ao Brasil, reforçando que sua passagem pelo São Paulo, apesar do fim conturbado, foi importante para a carreira:

“Tive um pouco de minutagem com o São Paulo, mas pequena. No Athletico eu consegui aparecer mais. Depois fui para o Cruzeiro, fiquei pouco porque o Athletico pediu meu retorno. Acho que as coisas aconteceram no tempo certo, não me arrependo de nada”

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