Exclusivo Glorioso 1904 - Cabral no Benfica? Há quem atire: "Considero que..." | OneFootball

A nova vida de Arthur Cabral no Benfica tem feito correr muita tinta. Nesse sentido o nosso Jornal esteve à conversa com Nuno Campilho, comentador do Glorioso 1904, que nos deu a sua opinião sobre o avançado brasileiro, assim como das escolhas de Bruno Lage na partida dos encarnados frente ao Farense para a décima jornada da Liga.

"Tratou-se de um jogo menos bem conseguido em termos exibicionais, com reduzida capacidade de ultrapassar o bloco baixo do Farense, más ou ineficientes decisões no último terço do campo, pouca velocidade no processo ofensivo, e algum cansaço em jogadores nucleares, como foi o caso mais evidente do Kokçu", começou por revelar o Sócio.

Já sobre as mexidas protagonizadas por Bruno Lage no decorrer da partida, Nuno Campilho não teve dúvidas e destacou um jogador: "A entrada do Beste, dando mais equilíbrio e capacidade de preenchimento da zona ofensiva, para melhor desmontar o bloco defensivo adversário, como, aliás, se viu no lance do 2.º golo. Depois, permite à equipa jogar com apenas três defesas e dois elementos no meio, pela projeção que se dá aos corredores laterais, neste caso com o Aursnes à direita e o alemão à esquerda. Em jogos assim, é o que deveria ser sempre, ou quase sempre".

Quando questionado sobre Álvaro Carreras, o comentador do Glorioso 1904 foi perentório: "Tem estado francamente bem e ontem foi o melhor jogador em campo do Benfica. É de elogiar quem avalizou a sua contratação e quem nunca desistiu de ver o seu potencial, que tão bem tem demonstrado, numa evolução notável a todos os títulos, quer na projeção ofensiva, quer a defender, mesmo num sistema a três, onde tem revelado uma grande capacidade de cobertura aos seus colegas".

Por fim, e quando interrogado sobre os minutos que o avançado brasileiro vem somando pelo Benfica, Nuno Campilho aproveitou para deixar uma 'dica' a Bruno Lage: "Considero que tanto Cabral, como Amdouni deveriam ser testados como apoio mais direto ao Pavlidis, como há muito venho defendendo. Sem testar, nunca saberemos se resulta…".