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·26 de março de 2025

Falso testemunho leva ex-segurança à prisão em julgamento da morte de Maradona

Imagem do artigo:Falso testemunho leva ex-segurança à prisão em julgamento da morte de Maradona

Em um desdobramento significativo nas investigações sobre a morte de Diego Maradona, um ex-segurança do astro argentino acabou detido por suposto falso testemunho durante os procedimentos legais relacionados ao caso. A prisão ocorreu na tarde dessa terça-feira, 25 de março de 2025, e a informação foi confirmada por fontes do judiciário local.

A morte de Maradona, em novembro de 2020, gerou uma série de investigações e acusações envolvendo a equipe médica responsável pelos cuidados do ícone do futebol em seus últimos dias. Sabe-se que a Justiça contava com o ex-segurança Julio Cesar Coria como um dos homens chave na busca por esclarecimento às circunstâncias em que ídolo faleceu.


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Autoridades afirmam que a prisão é um passo crucial para o andamento da investigação, que averigua não apenas a responsabilidade médica na morte do jogador, mas também as condições em que ele viveu seus últimos dias de vida. O caso segue em julgamento no Terceiro Juizado Penal de San Isidro, na Área Metropolitana de Buenos Aires.

Nova audiência

O tribunal deverá reagendar uma audiência para a continuação do processo, enquanto as investigações ainda estão em andamento. As repercussões, aliás, não se limitaram ao âmbito jurídico; fãs e admiradores se mostraram indignados com as novas revelações. Grupos de torcedores estão organizando protestos em prol da justiça, exigindo que todas as pessoas envolvidas sejam responsabilizadas.

Maradona estava “prestes a explodir”

O subcomissário da polícia Lucas Farías se referiu em depoimento ao corpo de Diego Armando Maradona como o de alguém “prestes a explodir”. Testemunha recente no julgamento, ele foi o primeiro agente fardado a entrar na casa no bairro privado de San Andrés, em Tigres, na data do óbito.

“O abdômen estava muito inchado, prestes a explodir”, recordou durante o depoimento. À época, a testemunha ocupava o posto de oficial superior e estava responsável pela delegacia de Villa La Ñata. O agente se deslocou ao bairro de San Andrés ao receber um aviso sobre uma possível atribulação na residência em que Diego passou seus últimos dias.

Farías chegou à residência cerca de uma hora e 20 minutos após a morte de Diego Armando e se deparou com sete ambulâncias na propriedade. O ídolo estava sob monitoramento em uma residência alugada no lote 45 do conjunto habitacional Villanueva, num condomínio fechado.

Farías contou que o “quarto” de Diego se separava da cozinha apenas por uma porta de correr. “Espiei no quarto e vi algo proeminente na cama. Estava coberto [o corpo de Maradona]. Fiquei extremamente surpreso de vê-lo daquele jeito”, recordou à beira da comoção.

Estão em julgamento o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico Pedro Pablo Di Spagna e, por fim, o enfermeiro Ricardo Almiro.

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