Falta fôlego? Vasco tem oito jogadores com mais de 50 jogos na temporada | OneFootball

O Vasco está em crise e para sair dela vai precisar de muita força mental e física. As cinco derrotas seguidas minaram a confiança da equipe, mas uma vitória sobre o Internacional, sexta-feira (28), em São Januário, deve elevar a moral do time. No entanto, o cansaço vai continuar e a tendência é aumentar.

O técnico Fernando Diniz não costuma poupar os seus jogadores, seja nos treinos, que costumam ser muito intensos, ou nos jogos. Isso se vê na quantidade de partidas disputadas por seus comandados. Do elenco, oito atletas foram a campo 50 vezes ou mais – dois chegaram na casa dos 60 jogos.

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Rayan é o jogador do Vasco com mais jogos disputados na temporada. No entanto, conta com a juventude para superar o cansaço. Foto: Matheus Lima / Vasco

São os casos de Rayan e Léo Jardim. O atacante disputou 61 jogos na temporada, contando Vasco e Seleção Brasileira de base, sendo 54 partidas como titular. Já o goleiro entrou em campo 60 vezes, todas desde o início.

O terceiro jogador do Vasco com mais partidas na temporada é Vegetti. O Pirata entrou em campo em 58 jogos, 52 como titular. Isso tudo com 37 anos. Hugo Moura (57), Nuno Moreira (56), Paulo Henrique (54), Lucas Piton (53) e Coutinho (50) completam a lista.

Fôlego comprometido?

A título de comparação, o Flamengo também possui oito atletas em seu elenco com mais de 50 jogos na temporada. No entanto, o Rubro-Negro está na decisão da Copa Libertadores, chegou na final do Carioca e disputou a Copa de Mundo de Clubes. Dessa forma, teve um calendário mais cheio em relação ao Vasco.

O Fluminense, por exemplo, que também teve o calendário cheio nesta temporada, tem nove atletas do elenco com mais de 50 jogos. Já o Internacional, próximo adversário do Vasco, tem apenas um, o lateral-direito Brian Aguirre, com 51 partidas em 2025.

Diante desse cenário, pode estar faltando fôlego ao Vasco. A sequência pesada de jogos e o alto número de atletas ultrapassando a marca de 50 partidas na temporada evidenciam um desgaste que pode estar cobrando o seu preço. Vale apostar em “pernas mais frescas”?. Caberá a Fernando Diniz encontrar alternativas para manter a competitividade antes que o cansaço se torne o maior adversário.

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