FC Porto: trio a treinar à parte e mais dois em risco de saída | OneFootball

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·31 de julho de 2025

FC Porto: trio a treinar à parte e mais dois em risco de saída

Imagem do artigo:FC Porto: trio a treinar à parte e mais dois em risco de saída

O puzzle de Francesco Farioli ganha forma, cor e ordem. Peças que pareciam soltas, até estranhas, começam a encaixar no 4x3x3 idealizado pelo italiano.

Nas escolhas feitas nas primeiras semanas de dragão ao peito, o italiano riscou três nomes e colocou mais dois com o estatuto de transferíveis.


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O primeiro trio é composto por Fábio Cardoso, Romário Baró e André Franco. Os dois primeiros estiveram cedidos na época anterior e continuam a não ter espaço no plantel principal. O esquerdino, por seu turno, vem de três épocas de utilização e rendimento instáveis. Terá de procurar um novo destino.

Além destes excedentários, Farioli já fez saber à SAD da disponibilidade em libertar Marko Grujic e Iván Jaime, confirmou o zerozero. O sérvio e o espanhol ainda trabalham às ordens do toscano, mas estão informados sobre a alta improbabilidade de somarem minutos no FC Porto.

Detalhemos cada um dos casos.

O peso de Grujic na folha salarial

Comecemos pelo fim. O alto salário auferido por Marko Grujic nunca teve correspondência no rendimento desportivo. Em cinco épocas de FC Porto, o médio sérvio jamais teve o estatuto de titular indiscutível, apesar de ser um dos mais bem remunerados do grupo.

A um ano do final de contrato, e sobrecarregado por lesões ao longo das últimas épocas, Grujic tem carta verde para procurar um novo clube. A rescisão antecipada do vínculo é uma opção lógica e pode diminuir o peso do atleta na folha de encargos.

Com Alan Varela e Tomás Pérez à frente na luta pela posição '6', além de Victor Froholdt, Gabri Veiga, Eustáquio e Vasco Sousa para os dois lugares restantes no meio-campo, Marko Grujic terá escassas hipóteses de jogar.

Soma 140 jogos oficiais pelo FC Porto (apenas 73 a titular), quatro golos e três assistências, números que já não sofrerão alterações.

A situação de Iván Jaime é mais complexa, até desconfortável para o atleta e a administração. Possuidor de inegável talento, o espanhol não foi capaz de transportar para o Dragão o rendimento e a consistência evidenciados em Famalicão.

O contrato expira apenas em junho de 2028 e a SAD tem de gerir aqui o lado desportivo e financeiro, sob pena de perder um ativo importante e de qualidade. Os dez milhões de euros investidos no verão de 2023 aconselham prudência, mas a verdade é que Iván Jaime não está a ser capaz de entrar nas escolhas de Farioli.

Contra o Twente e o Famalicão não foi utilizado e neste 4x3x3 poderá apenas ser um dos alas/extremos, naturalmente com tendência para pisar espaços mais interiores.

Pepê, Borja Sainz, Rodrigo Mora e William Gomes estão noutro patamar e o empréstimo voltará a ser a solução ideal.

Fábio e Baró com contrato por mais um ano

Dos três atletas a treinar à parte do plantel no Olival, André Franco é o único com ligação ao FC Porto superior a uma época. O esquerdino assinou até 2027 no verão de 2022, quando o FC Porto pagou quatro milhões ao Estoril Praia pelos seus préstimos.

71 jogos em três anos (25 a titular) revelam as dificuldades de Franco no Dragão. Tem interessados em Portugal e no exterior, mas a SAD pretende fazer um encaixe razoável no imediato. O empréstimo é sempre uma possibilidade, mas apenas em condições especiais.

Para Fábio Cardoso e Romário Baró a solução passará, ao que nos dizem, pela rescisão antecipada. Ambos têm mais um ano de ligação e não encaixam nas ideias desportivas da administração e da equipa técnica.

Fábio tem 31 anos, foi um central útil ao longo de três épocas (78 jogos/4 golos), mas acabou por ser ultrapassado por Zé Pedro na hierarquia, ainda com Sérgio Conceição. Esteve cedido ao Al Ain em 24/25.

Seis anos depois de ajudar o FC Porto a ganhar a UEFA Youth League, é seguro dizer que Romário Baró falhou na transição para o futebol sénior. Em seis épocas, fez 51 jogos pela equipa principal (15 a titular) e passou por três empréstimos sempre dececionantes: Estoril, Casa Pia e Basel.

O erro cometido contra o Barcelona - 0-1, golo de Ferrán Torres - marcou-o muito.

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