Felipão explica mudança na escalação e a postura do Atlético no jogo de volta contra o América | OneFootball

Por Hugo Fralodeo 18 mar 2024 00h58

Foi no sufoco, mas o Galo usou o regulamento, segurou o América no Horto e chegou a sua 18ª final de Campeonato Mineiro consecutiva, mantendo vivo o sonho do penta.

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Com a derrota para o América por 2 a 1 no Horto, neste domingo (17), o Alvinegro ficou com a vaga pela vitória por 2 a 0 na Arena, na partida de ida. A parada agora é contra o Cruzeiro, que terá vantagem no confronto.

Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Felipão explicou a alteração que fez na equipe titular em relação os jogo da ida e comentou a postura do Galo em campo.

De acordo com o comandante, a estratégia era usar a vantagem obtida na Arena para “cozinhar” o América no Independência, o que foi por água abaixo com o gol sofrido no sexto minuto da primeira etapa:

“Sim (entrei com o regulamento debaixo do braço). Foi pelo resultado. Nós vencemos por 2 a 0, tínhamos o resultado conosco. Podíamos e imaginávamos não correr tantos riscos com essa formação. Tomamos o gol aos seis minutos. Mas, felizmente, fizemos o gol aos três minutos do segundo tempo, se quiserem ver. A gente tem que saber o que é um momento e o que é outro momento e ir adiantando essa situação aos nossos jogadores para ter tranquilidade”.

Foto: Pedro Souza / Atlético

“Não deu certo nos primeiros minutos porque nós entramos sem competir contra o América, e eles fizeram o primeiro gol, tiveram aquele ímpeto inicial que nós deveríamos ter consciência. Fomos competir depois dos 15 minutos iniciais e as coisas ficaram mais ou menos equilibradas”.

Pensando nisso, Scolari sacou Alisson do time para a entrada de Alan Franco, reforçando o meio-campo. O técnico explica a opção e também a mudança no intervalo, com a saída de Igor Gomes para a entrada de Rubens, já com o 1 a 0 a favor do Coelho:

“A situação do Alan Franco é porque nós jogávamos com o Otávio e o Battaglia no ano passado. O Battaglia e o Alan Franco também são dois jogadores de boa técnica e contenção, e nós tínhamos o resultado de 2 a 0. Se nós não tivéssemos o resultado, correríamos mais ricos. Não esperávamos formar o gol aos seis minutos”.

Foto: Pedro Souza / Atlético

“Depois, nós não fizemos a modificação que nós tínhamos totalmente preparado, mas colocamos o Rubens, um jogador mais móvel, mais vibrante e que poderia dar mais sangue à equipe naquele segundo tempo. Foi isso que aconteceu”.

Concluindo, o treinador projeta fazer ajustes no time para ser superior ao Cruzeiro na final para conseguir a taça:

“Tem que jogar melhor do que o Cruzeiro. Tem que corrigir alguns detalhes que nós vamos passar nos vídeos e no trabalho da semana. Temos que ser superiores ao Cruzeiro para conseguir vencer”.

As datas e horários dos dois confrontos da final ainda dependem de confirmação por parte da Federação Mineira de Futebol (FMF), mas é certo que as partidas serão disputadas nas semanas dos dias 30 de março e 6 de abril.

Com o Galo mais uma vez em desvantagem, a primeira partida será na Arena MRV e a finalíssima será no Mineirão. Com campanha superior na fase classificatória, o Cruzeiro fica com a taça se obtiver dois resultados iguais, seja dois empates ou uma vitória e uma derrota pela mesma diferença de gols.

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