Ficou meio óbvio que esse time, do jeito que está, está fadado ao insucesso!
Este navegador não é compatível. Use um navegador diferente ou instale o aplicativo
Bom, acho que agora não tem muito mais o que esconder, né? Ficou meio óbvio que esse time, do jeito que está, está fadado ao insucesso!
Não, não acho que é tudo uma desgraça e tenho a mínima noção que, pra ganhar do São Luiz, dava. O problema é que não estou pensando no Gauchão e sim na temporada. Agora, não tem mais o Suárez para mascarar diversos erros que, no ano passado, quem falasse virava vilão, secador e tudo mais.
E a real tá sendo mostrada agora. O Grêmio tem diversas limitações e só foi vice do Brasileiro por um ET que passou por Porto Alegre.
Sim, eu sei que grande parte da torcida (a imensa maioria) tem noção disso. Agora, a direção fazia questão de ir pro microfone dizer o contrário.
Falando desse jogo especificamente, Renato faz algumas tentativas. Ele surpreende com Jhonata Robert e cumpre a promessa que tinha indicado ao colocar JP Galvão e André Henrique no ataque.
Bom, temos que começar falando do JP Galvão. Eu fui um que sustentei aqui e no Debate Raiz que ele decidiu a última partida. E fez isso mesmo. As duas jogadas foram dele saindo dá área e tal. Desta vez, achei que poderia ser melhor sendo um segundo atacante. Não foi. Aliás, nem segundo atacante foi. Renato tá abrindo mais o André Henrique e não ele. Sei lá, eu tentaria jogar com os dois mais centralizados pra ver se melhora, mas enfim. O grande detalhe é que os gols perdidos pelo JP não são justificáveis. No primeiro, ele tira a bola, de carrinho, como se fosse um zagueiro. No próximo, cara a cara com goleiro, bate na bola tão mal que parece ter pegado com o tornozelo. Bateu cruzado, mas longe da goleira. Sozinho, era só guardar. Depois, ainda perdeu um cabeceio em que a bola vem alta, é verdade, mas foi todo estranho o movimento. Difícil falar qualquer coisa neste momento. Será que não é melhor o Renato preservar ele? Quem sabe deixar pro segundo tempo.
Lucas Uebel/Grêmio
Mais uma vez, Renato tirou o Cristaldo no intervalo e colocou o Nathan Pescador. Acredito que isso seja um recado, não? Todos os jogos estão sendo iguais. Antes, entrava o Bezossi. Agora, é o Nathan. Me parece óbvio que o Cristaldo não está agradando.
O meu dilema é que eu vejo o Cristaldo e concordo que ele tem que sair, mas vejo o Nathan Pescador e penso que não justificou sua entrada. Ele até faz um giro e um cruzamento bonito pouco antes do gol de empate, mas é só, né? Não tem como achar legal. Tá ruim, é pouco. Tem um erro no meio.
Pra não dizer que foi tudo ruim, o Gustavo Nunes fez a assistência do gol do Galdino. Existe um mundo onde a solução do ataque venha da base. Quantas vezes já veio, né?
Tô muito, mas muita na dúvida com o que o Renato fez no final da partida. Ele tira Geromel e Kannemann pra meter Dodi e Villasanti de zagueiros. Contra o São Luiz? Precisa isso? Num primeiro momento, fiquei meio sem entender. E sigo achando demasiado. Porém, eu tenho a convicção que Gauchão é torneio de pré-temporada e serve pra preparar time. Então, tem um ponto me pegando que pode ser um teste pra quando realmente for preciso, em um jogo decisivo, saber se funciona jogar assim.
Como desgraça pouca é bobagem, Jhonatã Robert saiu lesionado mais uma vez. Ainda tá meio confuso, mas a informação preliminar é que sentiu o ligamento de novo. Não parece ter rompido, mas sentiu algo. Foi desesperador ver o cara chorando daquele jeito na maca. Complicado entender o porquê tantos problemas. Não há nem como avaliar sua vida em campo depois de tanta turbulência.
Enfim, o Grêmio preocupa. E não acredito que os dois reforços que estão chegando (Diego Costa e Du Queiroz) sejam suficientes para revolucionar o time. Tem muita ponta solta, muita coisa que precisa evoluir até pensando em um encaixe com o Diego Costa. É óbvio que o Soteldo e ele no ataque melhoram qualquer equipe, mas já sabemos que será um voo de galinha (tal qual ano passado) se depender apenas de um ou dois jogadores pra fazer a diferença. Precisa ter um time. E, hoje, o time que tá em campo está fadado ao insucesso.