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·08 de outubro de 2022
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Atacante do Atlético Mineiro cobra salários e rescisão contratual do Shenzhen e já tem decisão favorável na FIFA
Na noite da última quarta-feira (05), o Atlético Mineiro visitou o Santos na Vila Belmiro e venceu por 2×1, com gols de Hulk e Nacho. Com isso, o Galo voltou a subir na tabela e a somar 3 pontos na briga pela vaga no G4 do Brasileirão, e pôs fim a um dos maiores tabus da história do clube alvinegro.
Porém, já de olho no próximo duelo, o clube terá um importante e fundamental desfalque diante o Ceará, adversário de domingo (09), no Mineirão, pela 31º rodada do Brasileirão.
Concomitante a essa fase final do Brasileirão, o clube segue se planejando para 2023. E o novo ano contará com a presença de reforços do último mercado, como é o caso de Alan Kardec, que chegou ao Galo em Julho, após ficar livre no mercado em rescisão contratual junto ao Shenzhen FC, da China, em abril de 2022. Porém, sua saída do clube chinês é discutida na Fifa, com o atacante cobrando atrasos salariais e quebra contratual. Houve decisão e recurso na Corte Arbitral.
A quebra de contrato de Kardec com o Shenzhen se deu após o jogador alegar falta de pagamentos salariais e acionar a cláusula de rompimento com justa causa, o que acarreta pagamento de multa do clube chinês nos valores dos salários que o jogador receberia até o fim do vínculo.
O Shenzhen recorreu, mas não há nenhum risco de reviravolta capaz de, por exemplo, suspender o vínculo de Kardec com o Atlético.
Em entrevista ao ge (Globo Esporte), Rafael Botelho, representante de Alan Kardec falou sobre os imbróglios e possíveis problemas futuros devido a essa ação na FIFA.
“A chance é zero, nenhum risco. O clube chinês apenas requer a discussão dos valores devidos no recurso à Corte Arbitral. Não contesta o fim do contrato de trabalho”.
No Shenzhen desde 2021, Kardec assinou contrato até dezembro de 2023. Mas houve atrasos nos pagamentos e em seguida, o rompimento do contrato. Ainda de acordo com o ge, em julho de 2022, a Câmara de Resoluções de Disputas da Fifa proferiu sentença, condenando o clube chinês a pagar um total de 6,3 milhões de euros – R$ 32,4 milhões na cotação atual – de salários atrasados e quebra contratual.
Foto de Pedro Souza/Atlético