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FIFA tira punição do São Paulo

O São Paulo FC recebeu nesta segunda-feira (8) uma ótima notícia para seu planejamento de 2026: a Fifa retirou o transfer ban que impedia o clube de registrar novos jogadores, após o Tricolor quitar uma dívida de cerca de US$ 1 milhão (R$ 5,3 milhões) com a Bama, empresa de agentes responsável pela intermediação do retorno de Jonathan Calleri em 2021.

O nome do São Paulo não consta mais na lista oficial de clubes punidos no site da entidade máxima do futebol, liberando o caminho para contratações na próxima janela de transferências, que abre em 5 de janeiro e vai até 3 de março. Esse era o segundo transfer ban sofrido pelo clube em 2025 – o primeiro, em agosto, veio por pendência com o Cerro Porteño na compra de Bobadilla e foi resolvido rapidamente –, e a diretoria de Julio Casares agiu com pagamento na quarta-feira passada para evitar transtornos maiores no mercado da bola. A pendência surgiu porque os ex-empresários de Calleri alegavam não ter recebido comissões prometidas na negociação, mas o acerto foi homologado pela Fifa, normalizando a situação em poucos dias.​

A liberação do transfer ban chega em momento estratégico para o São Paulo, que inicia uma reformulação moderada de elenco com saídas já confirmadas, como a de Juan Dinenno para o Deportivo Cali, e reuniões agendadas pela diretoria de futebol com Carlos Belmonte para definir renovações, dispensas e ajustes. Sem a restrição da Fifa, o clube ganha fôlego para inscrever reforços pontuais.

Calleri, ídolo atual e hoje representado pela AIS Football, segue como peça central do ataque, e o caso de sua antiga intermediação não afeta seu vínculo com o Tricolor.​

Com vaga garantida no G8 do Brasileirão e chance de Pré-Libertadores em 2026, o São Paulo usa essa conquista burocrática como alavanca para acelerar o planejamento, especialmente no setor ofensivo, onde a saída de Dinenno abre espaço para experimentações táticas sob Hernán Crespo.