
Central do Timão
·13 de setembro de 2025
Filho do Terrão explica origem do seu ‘corinthianismo’ e apelido

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·13 de setembro de 2025
Com quatro gols e uma assistência em seis jogos como titular do Corinthians, o atacante Gui Negão é a grande novidade da equipe comandada por Dorival Júnior para o segundo semestre. Revelado na na base corinthiana, o camisa 56 sabe como poucos o ‘DNA corinthiano. Aos 18 anos, o jovem se tornou um “reforço caseiro” para o clube, que passa por dificuldades financeiras há pelo menos oito anos. Recentemente, teve seu contrato renovado até meados de 2030, recebendo aumento de multa e valorização salarial.
Em entrevista exclusiva ao ge.globo, o Filho do Terrão explicou de onde surgiu seu amor pelo Corinthians e revelou alguns sonhos e realizações que vem tendo nesse ainda curto período como atleta profissional de futebol: “Foi muito pelo meu pai. Meu pai é muito corintiano até hoje, tá louco. Meu pai, esses dias atrás, estava me criticando na arquibancada. Estava criticando minhas decisões.”
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
“Ele é muito corintiano. Acredito que foi por ele, foi a grande pessoa que me incentivou a torcer para o Corinthians. E agradeço a ele demais. Demais mesmo, porque acredito que eu estou no time certo. E, se Deus quiser, vão vir muitas alegrias para ele.”
“Eu gosto muito quando mostra a escalação do time titular no telão e aparece minha foto. Eu sempre falo para minha família gravar. Quando sai o gol também, que a moça do estádio fala meu nome”, iniciou.
Em seguida, explicou sobre o seu apelido e foi sincero ao responder se abandonaria o mesmo: “Não, nunca. Mas você nunca tem certeza, não é? Eu sempre falo que não tenho certeza por conta das coisas do mundo. Tem uns exemplos de gente que sofre com o racismo, mas não quero me apegar a isso. Acho que Negão é minha marca e é super importante para mim.”
“Isso é muito importante porque sou Gui Negão desde o início. Quem colocou isso em mim foram as mães dos meninos que jogavam comigo. O pessoal sempre me chamava de Gui, depois teve um tempo que passou a ser só Negão, até ficar Gui Negão. Pensei em pegar isso para mim e hoje é a minha marca. Até em casa, se minha mãe ou minhas irmãs me chamam de Guilherme, eu fico bravo: “Pelo amor de Deus, mãe! É Gui Negão!”. É muito importante isso para mim, sou reconhecido assim”, continuou.
Por fim, comentou como é o dia a dia com os principais jogadores do elenco corinthiano, dentre eles os atacantes Yuri Alberto e Memphis Depay: “Tenho que agradecer a todos aqui dentro. O Yuri é um cara vivido, que fala da posição, sabe bem o caminho do gol, é gente boa demais. Ele sempre me ajuda, seja nos treinos ou nos jogos, está me apoiando, falando comigo. Não só ele, mas com todos os meus companheiros. O Memphis também conversa bastante comigo. Ele fala muito bem português, eu consigo entender. Mas, claro, algumas coisas eu não entendo mesmo (risos).”
“Foi o Yuri, o Yuri que gritou comigo (na hora do gol contra o Athletico-PR). Na hora não dá pra entender muito, mas você sente a vibração da pessoa. Ele é um cara gente boa demais. Não tem essa de quem está ou não jogando, são os dois torcendo um pelo outro. Eu torço por ele, ele torce por mim. Todos torcemos juntos aqui”, finalizou.
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