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·22 de setembro de 2025

Filipe Luís e Fernando Diniz: resumo completo das coletivas dos treinadores após Flamengo 1x1 Vasco

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O empate em 1 a 1 no Maracanã, válido pelo Brasileirão, deixou tanto Flamengo quanto Vasco com a sensação de que poderiam ter conquistado mais. Nas coletivas pós-jogo, Filipe Luís e Fernando Diniz destacaram pontos semelhantes: o equilíbrio do clássico, a intensidade da partida e a necessidade de ajustes para a sequência da temporada.

Enquanto o treinador rubro-negro apontou desgaste físico e dificuldades diante da marcação individual vascaína, o comandante cruz-maltino ressaltou a competitividade de sua equipe frente a um elenco milionário e a importância de jogadores que voltaram a ganhar espaço.


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O que Filipe Luís disse na coletiva

Abaixo um resumo completo das falas do treinador do Flamengo dividido pelos assuntos questionados:

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Análise do empate e desempenho da equipe

“Como você falou, um clássico é um jogo diferente, tem uma atmosfera, um clima diferente dentro do campo. E começamos o jogo muito bem, controlando o jogo, encontrando os espaços, encontrando as soluções e saindo bem da pressão, até fazer o gol. Depois de fazer o gol, tivemos algumas saídas, conseguimos sair, mas aí realmente o Vasco encaixou praticamente uma marcação individual e não conseguimos ter mais o controle. A partir desse momento, começamos a acelerar um pouco demais o jogo, perdemos um pouco o controle e foi o melhor momento, talvez, do Vasco no jogo, o momento em que eles foram superiores, depois do nosso gol, mas não criando chances, criando muito volume de bola parada, faltas laterais, escanteios, até empatar o jogo com esse escanteio".

"Depois voltamos a retomar o controle, tivemos mais posse de bola no campo deles. Eles são um time que se fecham muito, voltam os 10 atrás da linha da bola em bloco baixo, praticamente fechados na área, então não é fácil entrar. (…) Tivemos chances claríssimas para fazer o segundo gol, eles tiveram algumas chances, nenhuma claríssima, e acabou que um empate, um clássico. Como nós não contávamos, queríamos vencer o jogo, mas temos que ter calma, existe um longo caminho pela frente, é um resultado que nos deixa tristes, mas absolutamente normal, quando você vem de uma sequência, principalmente menos de 2, 3 dias para recuperar do jogo da quinta-feira”.

Escalação e escolhas após desgaste da Libertadores

“Pensei em uma equipe para ir a campo fresca, uma equipe que conseguisse pressionar essa saída de bola, muito complicada de pressionar, que é a do Diniz, onde eles juntam muitos jogadores atrás da linha da bola, eles usam o goleiro, eles repetem o lado e enchem muitas vezes as laterais do campo, então é complicado, precisava de jogadores com perna fresca para poder jogar. Muitos deles da quinta-feira não se recuperaram, muitos, muitos jogadores, para não dizer a maioria, não se recuperaram do último jogo, que foi quinta-feira à noite, 21h3. Acabou que chega quase duas da manhã em casa, e o jogo hoje, cinco da tarde, com o calor, obviamente que não estavam recuperados. Portanto, optamos por colocar esses jogadores, alguns deles no segundo tempo, para tentar melhorar e dar mais força ainda para a equipe com as trocas”.

Situação de Jorginho e De La Cruz

“O nosso departamento médico está trabalhando para recuperá-lo (Jorginho) para essa quinta-feira. Vamos ver se conseguimos ter a volta dele, porque é um jogador muito importante para a gente, um líder fora e dentro do campo, e com certeza se consegue se recuperar vai ajudar muito. (…) O Nico era um deles (não recuperado), depois de 90 minutos, depois de muito tempo, não estava recuperado para poder performar da mesma forma que foi no último jogo”.

Ajustes táticos e uso de lançamentos longos

“Não mudamos absolutamente nada no nosso modelo de jogo. Só que os espaços são os que são. Se o adversário marca nossos volantes individuais, obviamente que o meio-campo não consegue jogar. (…) Não é chutão, é um lançamento na profundidade. Por isso a opção também é do Bruno Henrique. A gente sabia que eles iam subir bem a linha. E ele é um dos melhores que ataca o espaço na nossa equipe. (…) Chegando no terço final do campo, talvez faltou um pouco mais de controle. Aceleramos demais a jogada, nos precipitamos. Não estávamos no nosso melhor dia de escolhas, nas tomadas e decisões”.

Desempenho de Rossi

“Eu não vejo dificuldade. Eu vejo que um goleiro que arrisca e sai do gol, num contexto no qual o treinador dele pede para ele fazer isso. Claro que em algum momento pode acontecer de ele ter dúvidas, de errar. O que nós temos que fazer é continuar trabalhando esse momento do jogo, que é a bola parada defensiva, para poder corrigir esses erros que você bem citou. Porque ele é uma peça muito importante nessa nossa bola parada e tenho certeza que vamos ajustar”.

Expectativas para sequência da temporada

“Calma e tranquilidade. Os resultados a gente não controla. Não podemos achar que vamos ganhar todos os jogos daqui até o final do ano. Queremos, vamos trabalhar para isso, mas o resultado nós não controlamos. Controlamos o nosso trabalho, o nosso dia a dia. (…) O Campeonato Brasileiro é muito competitivo. É muito difícil vencer um Campeonato Brasileiro. (…) Infelizmente perdemos quatro pontos para o Vasco, mas é uma maratona ainda, são muitos jogos pela frente. O que nós temos que fazer, como eu falei, é não entrar em desespero em nenhum momento, ter calma e tranquilidade, que os tropeços podem vir, mas o time tem que manter na solidez, porque o resultado a gente não controla”.

O que Fernando Diniz disse na coletiva

Abaixo um resumo completo das falas do treinador do Vasco dividido pelos assuntos questionados:

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Avaliação do empate e postura do Vasco

“Acho que a gente teve chance de ganhar e o Flamengo também. Talvez aproveitar um pouco melhor as chances que a gente teve, mas a gente teve chance de ganhar e chance de perder. Foi um jogo que acho que o resultado de empate foi o mais justo. (…) Hoje é um jogo emblemático porque é um clássico, o maior rival, e é um time multimilionário que tem vários jogadores de seleção, você tira um de seleção e bota outro, e o time conseguiu competir em determinados momentos e se impor”.

Rayan e jovens talentos

“O Rayan é um jogador que tem um poder de desequilíbrio gigantesco. Se não for o maior, está entre os maiores do país, tem só 19 anos. Está aprendendo a saber qual é o potencial dele, ele tem muita estrada pela frente. O Rayan é um jogador raro, raríssimo. (…) O Andrés Gómez pode ser um substituto do Rayan (suspenso para o próximo jogo), como pode ser o David, como pode ser o Matheus França, a gente tem esses dias aí para poder avaliar”.

Atuação de Cuesta, Oliveira e outros nomes

“O Cuesta fez uma partida não só segura, mas na minha opinião muito boa, uma partida muito ajustada. Ele conseguiu o primeiro tempo, saltou várias vezes para pegar o jogador do Flamengo lá na frente, como era o nosso plano, praticamente acho que não falhou nada na parte defensiva. (…) O (Lucas) Oliveira jogou, marcou o Bruno Henrique, não perdeu um lance, marcou o Pedro, não perdeu um lance, jogou o amarelado o segundo tempo inteiro e contribuiu muito. (…) Não é um jogador ruim, é um jogador que a gente vê a qualidade nos treinamentos. Hoje mostrou e deu um bom sinal para todo mundo”.

Vegetti e importância tática

“O Vegetti é uma das principais referências do time, é o capitão do time, tem uma história bonita no clube. (…) Ele contribui muito na fase defensiva, é um jogador que, apesar da idade, quase sempre é um dos jogadores que mais correm no GPS. (…) Ele contribui muito, tem liderança, ajuda na bola parada defensiva. (…) Disputou quase todas as bolas longas, ganhou muitas delas. É um jogador muito importante”.

Situação de desfalques e elenco

“O Nuno tinha um trauma no pé do jogo lá contra o Botafogo, mas hoje foi um outro problema, no outro pé, um tornozelo que inchou e a gente achou melhor tirar. Talvez ele possa jogar na quarta-feira, não é uma coisa que eu acho que preocupe tanto. (…) O Hugo Moura é a posição original dele (volante), mas na zaga ele foi muito bem. (…) O Barros esperou o tempo dele, se adaptou mais ao time e sem forçar nada, a gente foi ganhando um jogador que hoje é bastante importante para a equipe. (…) Muito pelo contrário, eu acho que o Barros entrou no momento que ele tinha que entrar, não tenho arrependimento nenhum”.

Coutinho em destaque

“O Coutinho fez uma partida boa, foi decisivo, deu mais uma assistência, é um jogador extremamente talentoso. (…) Da geração de 92, que tem Casemiro, Lucas Moura, Neymar, é um dos mais talentosos. Ele está performando agora, se pegar o GPS dele, na média é um dos que mais corre. (…) Ele é um dos mais humildes com quem trabalhei. Mais do que ele ter condição, ele merece uma oportunidade de vestir a camisa da seleção de novo”.

Equilíbrio defensivo e evolução coletiva

“A gente tem que manter a concentração cada vez maior, o time hoje foi muito dedicado na questão defensiva e a gente não tem que oscilar de um jogo para o outro nessa questão da seriedade. (…) Eu acho que a gente já está tirando essa diferença desde que eu cheguei aqui. (…) O Vasco é gigante, então a gente tem que aprender a se agigantar dentro do Vasco. Esse é o maior trabalho, recuperar a estima do time, conectar com a torcida e manter a consistência”.

Saldo da noite

As falas de Filipe Luís e Fernando Diniz após o empate no Maracanã mostraram visões diferentes, mas complementares: de um lado, a preocupação com a maratona de jogos e a solidez do Flamengo; do outro, a valorização da entrega vascaína e da evolução coletiva.

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