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Luiz Signor·24 de maio de 2021
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Luiz Signor·24 de maio de 2021
Campeão invicto, bicampeão, tricampeão, tetracampeão, time que encerrou longo jejum, alguns que celebraram a primeira conquista de suas respectivas histórias…
Teve um pouco de tudo neste fim de semana de 16 campeões estaduais.
E o OneFootball mostra como foi a conquista de cada um dos vencedores deste sábado (22) e domingo (23). Confira:
O CRB impediu o tri do CSA em 2020, mas viu o maior rival celebrar no último sábado (22).
Após o 0 x 0 na ida, o jogo de volta terminou em 1 x 1, o que levou a decisão aos pênaltis.
E aí brilhou a estrela do goleiro Thiago Rodrigues, que defendeu as cobranças de Jiménez e Jean Patrick, garantindo a vitória por 4 x 3.
Foi o 40º título estadual do Azulão do Mutange, contra 31 do CRB.
O São Raimundo segurava o 2 x 2 na Arena da Amazônia até os 51 minutos do segundo tempo. E ia celebrando o título no sábado (22) após ter vencido na ida por 2 x 1.
Só que Márcio Passos – jogador que ficou marcado por perder o pênalti decisivo da final da Série D contra o Brusque em 2019 – pegou a sobra e, de fora da área, marcou um belo gol.
Hemerson ainda teve a chance do 3 x 3 aos 58 (!), mas perdeu.
E o Manaus levou o Amazonense pela quarta vez em sua história – tinha sido tri entre 2017 e 2019.
Márcio Passos que só foi titular pois o titular Thiago Spice estava suspenso. Acabou como herói e levantando a taça.
Rossini e Tiago Amazonense – de bicicleta – fizeram os gols do Tufão com direito a Lei do ex, já que ambos foram campeões pelo Manaus.
Gabriel Davis e Diego Rosa, artilheiro da competição, marcaram os outros gols do Manaus.
O São Raimundo lutou, mas não encerrou seu jejum. Não vence desde 2006 – é dono de sete taças.
O Atlético de Alagoinhas fez história neste domingo ao conquistar seu primeiro título estadual em 51 anos de história – tinha sido vice em 2020.
E foi campeão na 1ª vez em que o Baiano foi decidido por duas equipes do interior em 116 anos.
Levou a taça após vencer na Arena Cajueiro por 3 x 2. Iran fez um gol contra, mas se redimiu para o Carcará.
O Tremendão terminou com um a mais em campo, pressionou, mas não levou a decisão aos pênaltis.
O Rio Branco VN era o atual campeão e queria o bi.
Mas quem festejou foi o Real Noroeste, que já tinha chegado à final de 2019.
Após o 0 x 0 na ida, o duelo deste domingo terminou em 1 x 1 – garantindo pênaltis.
E a Águia Branca levou a melhor por 8 x 7 contando com o brilho do goleiro Waldson.
Foi uma revanche em grande estilo, já que o time tinha sido eliminado nas semis de 2020 justamente pela equipe de Venda Nova nas penalidades.
O Flamengo chegou ao sexto tricampeonato de sua história ao bater o Fluminense por 3 x 1 no sábado (22) – ida foi 1 x 1.
O Rubro-Negro foi superior nos dois jogos e viu Gabigol ser decisivo em ambos – três gols no total.
O feito só ajuda a reforçar o grande momento do Rubro-Negro desde 2019.
O Leão tinha a vantagem do empate no jogo único da decisão por ter feito uma campanha superior.
E levou o tricampeonato após o 0 x 0 deste domingo na Arena Castelão. Tri que veio sem derrotas.
Foi a 44ª conquista do Tricolor, que colou de vez no rival, dono de 45 títulos.
O técnico argentino Juan Pablo Vojvoda só precisou de 14 dias para levar a primeira taça pelo Leão (e na carreira).
Após um longo jejum sem títulos e vendo o rival Internacional enfileirar taças, o Grêmio virou o jogo.
E ampliou a sequência de títulos neste domingo ao ficar no 1 x 1 com o Colorado na Arena.
Tinha vencido no Beira-Rio por 2 x 1 e, com isso, levou o tetracampeonato gaúcho.
Foi, como não poderia ser diferente, um Gre-Nal tenso, com duas expulsões e, no fim, mais festa tricolor – com direito a um minuto de silêncio.
Foto: Reprodução/Facebook
E por falar em Grêmio… Teve história escrita no Goiano-2021.
Após derrotar o Atlético na semi, o Grêmio Anápolis acabou com o sonho do Vila Nova neste domingo.
O 1 x 1 da ida se repetiu no Onésio Brasileiro Alvarenga levando a decisão aos pênaltis.
Arthur Rezende desperdiçou a sua cobrança, o que fez toda a diferença.
O Grêmio Anápolis venceu por 5 x 4 e foi campeão pela primeira vez.
O Vila segue no jejum – último título foi em 2005.
E o interior volta a ter um vencedor após o feito do CRAC de 2004.
A Bolívia Querida não deu chance ao Moto Club neste domingo para levar o Maranhense pela 35ª vez na história.
Tinha vencido na ida por 1 x 0 e voltou a triunfar, desta vez por 3 x 1.
Foi o bicampeonato do Sampaio Corrêa.
O Moto Club segue com 26 conquistas.
O Operário de Várzea Grande tentava encerrar o jejum de taças que vinha desde 2002.
Saiu na frente do Cuiabá, mas levou o 1 x 1 na Arena Pantanal.
E viu o Dourado de Alberto Valentim levar a taça – tinha vencido por 2 x 1 no primeiro jogo.
Foi o terceiro título invicto do Dourado no Mato-grossense – repetindo o feito de 2018 e 2019.
E o décimo na história.
O Galo chegou ao bicampeonato – e ao 46º título mineiro – no sábado (22) diante do América.
Tinha a vantagem de jogar por dois resultados iguais por ter feito campanha superior na fase de classificação.
E levou a taça com o regulamento debaixo dos braços.
Foram dois 0 x 0 e festa alvinegra no Mineirão.
O Coelho perdeu pênalti no jogo da volta e se queixou muito da não marcação de outro na reta final.
Não foi fácil, mas o Paysandu levou o Paraense pela 49ª vez na história – e chegou ao tricampeonato consecutivo.
A Tuna Luso venceu na ida por 4 x 2 e abriu o placar neste domingo com o artilheiro Paulo Rangel.
Igor Goulart empatou ainda na etapa inicual – quando a Tuna ficou com um a menos em campo.
Coube ao predestinado Gabriel Barbosa, o Gabigol da Curuzu, entrar na etapa final e marcar três vezes.
A Tuna, que não é campeã desde 1988, ainda perdeu um pênalti com Léo Rosa, sacramentado a conquista do Papão.
Mas tem motivos de sobra para celebrar: voltou à elite com grande campanha e se garantiu na Série D e na Copa do Brasil de 2022.
O jejum sem conquistas acabou para o São Paulo (Ufa!).
A última taça havia sido a da Sul-Americana de 2012. E a última conquista no Paulista em 2005.
O Tricolor de Crespo, Luan e Luciano encerrou tais jejuns ao derrotar o Palmeiras por 2 x 0 neste domingo – ida foi 0 x 0.
Voltou a gritar “é campeão” e garantiu ao rival o terceiro vice na temporada.
O Timbu não derrotava o Sport em uma decisão desde 1968. E encerrou o longo tabu de 53 anos neste domingo.
O placar da ida (1 x 1) se repetiu nos Aflitos, levando a decisão para os pênaltis.
O 3 x 3 persistia até Giovanny cobrar e Mailson defender sem dificuldade.
Só que o VAR mostrou o goleiro rubro-negro se adiantando com os dois pés fora da linha – o que é contra a regra.
Giovanny cobrou de novo, fez o gol com direito a toque no travessão e, na sequência, Marquinhos isolou.
Coube a Kieza, autor do gol alvirrubro no jogo e artilheiro do Pernambucano, garantir o 5 x 3 e o tão sonhado título para o Náutico.
Integrantes da comissão técnica leonina e alguns jogadores do Sport foram para cima do árbitro, que precisou ser escoltado.
Campeão em 2017 e 2018, o Altos levou o Estadual pela terceira vez em sua história com facilidade.
Venceu na ida por 2 x 1 e, no sábado (22), fez 3 x 0 no Fluminense.
Manoel (2) e Betinho marcaram para o Jacaré, que disputará a Série C do Brasileiro.
Apesar do vice, o Vaqueiro, que foi à decisão em seu retorno à elite, garantiu vagas na Série D e na Copa do Brasil de 2022 – competições que serão inéditas.
Após superar o Lagarto por 3 x 1 na ida, o Sergipe podia até perder por um gol de diferença no sábado (22).
E foi exatamente o que aconteceu.
O 0 x 0 persistia até os 45 minutos da etapa final, quando Neto marcou para o Lagarto, que segue em busca da primeira taça.
Mas pelo menos celebrou a artilharia de Felipe Alves, que marcou sete gols no torneio.
Foi o 36º título estadual do Sergipe, o maior campeão estadual.
Foto de destaque: Tiago Caldas/CNC