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·09 de setembro de 2025
Flamengo avalia ação no STJD para liberar Bruno Henrique nas próximas partidas

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·09 de setembro de 2025
O Flamengo aguarda a oficialização do STJD para entrar com o recurso de Bruno Henrique. O clube não concorda com a punição de 12 jogos e multa de R$ 60 mil aplicada ao atacante por manipulação esportiva, mas depende da divulgação do acórdão. Contudo, o Flamengo avalia uma forma de protocolar um pedido de efeito suspensivo.
O acórdão é o documento que detalha o veredito e é necessário para o clube apresentar formalmente todas as razões do recurso. Enquanto o documento não é publicado, o Flamengo pode entrar com um recurso "simplificado", que serve basicamente para solicitar a suspensão imediata da punição. Esse pedido busca permitir que Bruno Henrique atue pelo clube até que o recurso completo seja analisado.
O efeito suspensivo é, portanto, uma medida emergencial que protege o jogador de cumprir a pena antes do julgamento do recurso. Assim que o acórdão for divulgado, o clube apresentará oficialmente todas as argumentações contra a penalidade. A informação é do jornalista Venê Casagrande.
A expectativa é que a decisão sobre o efeito suspensivo saia a tempo do atacante defender o time na próxima partida. O Flamengo enfrenta o Juventude no domingo (14), no Alfredo Jaconi, pelo Brasileirão. A princípio, Bruno Henrique está impedido de defender o Rubro-Negro na partida.
Bruno Henrique foi punido pelo STJD com 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil no caso de manipulação de apostas. Para Michel Assef Filho, advogado do clube no processo, a decisão é exagerada, diferente do que se comenta nas redes sociais. Ele também explica que o caso difere de outras punições.
"O fato que aconteceu com o Bruno Henrique não guarda nenhuma relação com os casos julgados pelo STJD antes. Fica muito claro que ele nem deveria ter sido punido no Artigo 243-A. As punições mais severas puniram uma fraude ao jogo. Nos outros temas, aconteceu exatamente isso. Atletas combinaram determinadas jogadas dentro do campo para se favorecerem fora do campo", disse, antes de completar:
"O Bruno Henrique já planejava tomar o terceiro cartão amarelo, o cartão amarelo não é atitude antiética, faz parte da estratégia do jogo."
Bruno Henrique foi acusado de forçar um cartão amarelo em partida contra o Santos, em 2023, beneficiando apostadores. Mensagens trocadas com seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, também réu no tribunal, embasaram as acusações. A punição só se aplica a torneios organizados pela CBF.