Flamengo e a TV própria: aposta de BAP no passado ou estratégia de futuro? | OneFootball

Flamengo e a TV própria: aposta de BAP no passado ou estratégia de futuro? | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: MundoBola Flamengo

MundoBola Flamengo

·08 de outubro de 2025

Flamengo e a TV própria: aposta de BAP no passado ou estratégia de futuro?

Imagem do artigo:Flamengo e a TV própria: aposta de BAP no passado ou estratégia de futuro?
Imagem do artigo:Flamengo e a TV própria: aposta de BAP no passado ou estratégia de futuro?

Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, assumiu a presidência do Flamengo com uma proposta de cautela e busca por novas fontes de receita.

Em seu mandato, ele tem demonstrado alinhamento com essas promessas, desfazendo planos arriscados da gestão anterior a respeito do estádio e tentando recuperar parte dos valores que a administração de Rodolfo Landim abriu mão no acordo com a Libra.


Vídeos OneFootball


No entanto, uma decisão da atual gestão levanta sérias preocupações. A aposta na venda de transmissão de jogos diretamente pela TV do Flamengo, eliminando intermediários, pode ser um grande erro. Essa estratégia é um eco da Lei do Mandante, que já causou prejuízos ao clube no passado e remonta à implosão do Campeonato Carioca.

A Lição do passado

Naquela época, o Flamengo já havia tentado a mesma abordagem, com uma plataforma própria de pay-per-view durante o Carioca. O resultado foi desastroso: o clube cedeu metade de suas partidas para os adversários, e o Estadual perdeu sua premiação em dinheiro.

As transmissões se tornaram problemáticas, oscilando entre serviços de streaming obscuros e canais de baixa qualidade.

Agora, em meio às negociações com a Libra, BAP insiste que o futuro do Flamengo está na Flamengo TV. A ideia é transformar o canal institucional em uma fonte de receita limpa, sem a necessidade de dividir lucros com emissoras.

O tiro no pé da TV própria

Essa abordagem, embora pareça promissora, ignora a complexidade do negócio de transmissão de jogos. Fazer a operação de uma TV exige uma estrutura e um know-how que um clube de futebol não possui, e nem deveria ter.

A economia capitalista global é baseada na especialização, em que cada entidade se concentra em sua expertise para otimizar a cadeia produtiva.

A aposta de BAP, por mais arrojada que seja, expõe o Flamengo a riscos catastróficos. A história recente do clube com o pay-per-view já mostrou que essa é uma estratégia perigosa e ineficiente.

Qual a sua opinião sobre a aposta de BAP na Flamengo TV? Acredita que a história pode se repetir ou que, desta vez, o clube terá sucesso?

Saiba mais sobre o veículo