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·30 de outubro de 2025
Flamengo segura Racing com um a menos e vai para a final da Libertadores

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·30 de outubro de 2025

A noite foi de drama no Cilindro. Foi de raça, amor e paixão. Foi noite de conversar com São Judas Tadeu. Após a expulsão de Gonzalo Plata, o Flamengo teve de se segurar com um homem a menos, mas contou com Rossi para garantir o 0 a 0 contra o Racing e se garantir na decisão da Libertadores.
Após a classificação com contornos dramáticos, o Rubro-Negro aguarda na decisão quem passar de Palmeiras e LDU. No Casablanca, vitória equatoriana por 3 a 0.
O Flamengo mostrou maturidade no início do jogo. Sofreu pouco na pressão inicial do Racing e evitou correr riscos na saída de bola, às vezes usando até a ligação direta para evitar passes arriscados próximos da área.
Na fase ofensiva, com jogadores de muita mobilidade, o time de Filipe Luís conseguiu mostrar a objetividade que faltou em muitos dos últimos jogos. Luiz Araújo quase marcou aos 10 minutos, em chute perigoso de fora da área.
Foi depois do susto que o Racing ameaçou pela primeira vez, e chegou muito perto do gol. Conechny apareceu na área para completar cruzamento da direita e mandou no canto. Rossi fez grande defesa.
O Rubro-Negro não perdeu a concentração com o lance e quase marcou na sequência. Após jogada bem trabalhada pela canhota, Arrasca recebeu de Carrascal e mandou do outro lado da área para a chegada de Varela, que acabou bloqueado por Cambeses. Na sequência, Luiz Araújo voltou a ameaçar em chute de fora.
O jogo parecia sob controle dos cariocas, mas bastava uma desatenção... Após lançamento longe de Cambeses, a zaga flamenguista parou e Solari teve grande chance nas costas de Varela. O chute passou com muito perigo. No erro do outro lado, Arrasca aproveitou roubada de bola de Léo Ortiz no meio, costurou a defesa e, cara a cara com Cambeses, chutou no rosto do goleiro.
Faltou o gol para completar o primeiro tempo correto dos cariocas. Um fato novo poderia ser fatal e mudar por completo o cenário. E foi o que aconteceu no início do segundo tempo após enrosco de Plata com Rojo. O equatoriano tentou dar um tapa no argentino e acabou expulso de campo de forma rigorosa pela arbitragem, mas também infantil pela tentativa de agressão que, de fato, encostou no adversário.
Filipe Luís armou a equipe em 5-3-1 para segurar a pressão argentina por mais de 30 minutos. O Fla sobreviveria no Cilindro. A Academia aumentou a pressão, jogou ainda mais bolas na área e deu muito trabalho para Rossi, que virou protagonista do encontro.
O Rubro-Negro não conseguiu reter a bola. Bruno Henrique, que entrou no decorrer do jogo, não conseguiu trabalhar de costas para o gol e perdeu praticamente todos os lances para a zaga. O Racing foi aumentando o tom, mas só chegava na área através de cruzamentos.
O torcedor rubro-negro prendia a respiração a cada cruzamento na área. Mas respirava sempre que Léo Pereira, Ortiz e Danilo trabalhavam bem. Já nos acréscimos, quando a bola sobrou na área para Vietto, os rubro-negros foram além: pediram para São Judas Tadeu. E ele apareceu nas mãos de Rossi, que fez uma defesaça para evitar o gol que levaria a decisão para os pênaltis. Mas o drama não se prolongou tanto. No fim do sexto minuto de acréscimo, o apitador colocou fim ao sofrimento rubro-negro. O Fla está de volta para a final da Libertadores, após calar o Cilindro.
Agustín Rossi (Flamengo): Mais uma partidaça do goleiro rubro-negro. Fez defesas decisivas, a última parando Vietto em lance que ainda desviou na defesa. O Fla tem um goleiraço decisivo
Léo Pereira (Flamengo): Ótima partida do Léo Pereira, a melhor dele nos últimos tempos. Representa o bom sistema defensivo rubro-negro nesta noite. Suportou bem a profusão de cruzamentos do Racing.
Gonzalo Plata (Flamengo): Grande destaque negativo. Até não vinha mal no jogo, e a expulsão foi muito rigorosa. Mas infantilmente deixou a opção ao árbitro com um tapa no rival.
Bruno Henrique (Flamengo): Não entrou bem. Não conseguiu trabalhar bem de costas, não reteve a bola, brigou muito e, no fim, isso bastou.
Erick Pulgar (Flamengo): É muito importante para o equilíbrio desse time. Tem uma combatividade no meio que poucos têm nesse elenco, e é gelado quando necessário. Grande partida do chileno.
Gastón Martirena (Racing Club): Entrou tarde. No jogo de cruzamentos do Racing, poderia ter feito a diferença mais cedo.

É noite de decisão! É noite de semifinal de Libertadores! É noite de RACING E FLAMENGO!

O Racing está definido para o jogo de logo mais!
Facundo Cambeses, Facundo Mura, Nazareno Colombo, Marcos Rojo, Agustín Almendra, Juan Nardoni, Bruno Zuculini, Gabriel Rojas, Tomás Conechny, Adrián Martínez, Santiago Solari

E o Flamengo também está escalado!
Agustín Rossi, Guillermo Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira, Alex Sandro, Jorginho, Erick Pulgar, Jorge Carrascal, Giorgian De Arrascaeta, Luiz Araújo, Gonzalo Plata
1':

Começa a partida
56':

Cartão vermelho para Gonzalo Plata (Flamengo)
Gonzalo Plata recebe o seu 2º vermelho na competição (7 jogos):
75':

VAR em ação:
Árbitro chileno é chamado no árbitro de vídeo e retira o cartão vermelho de Marcos Rojo
90 +6':

O árbitro apita para o final da partida
Melhor em campo:

Agustín Rossi (FLA) foi considerado o melhor jogador em campo.
Ao vivo









































