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·09 de outubro de 2025
Flu sofre com gols no fim em estatística que ameaça pretensões para 2025

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·09 de outubro de 2025
Mais um gol sofrido no fim, mas um ponto perdido. O Fluminense reclamou da intervenção do VAR contra o Mirassol, mas tem outro obstáculo muito mais preocupante para suas pretensões em 2025: as derrotas e pontos perdidos no apagar das luzes.
Nesta quarta-feira, o gol de Negueba a quatro minutos do fim fez o Fluminense perder mais do que um ponto no Brasileirão - o Mirassol é adversário direto por uma vaga na Copa Libertadores de 2026. Mas não há novidade para o torcedor tricolor. As pretensões do clube para a temporada tem sido desfeitas em grande parte por conta dos gols sofridos nos minutos finais.
Um exemplo claro da tendência foi na Copa Sul-Americana, uma das prioridades do time das Laranjeiras. Foi um gol aos 44 do segundo tempo, de Marcelino Moreno, que deu vantagem ao Lanús na eliminatória. O empate no Rio de Janeiro - com gol sofrido no segundo tempo - acabou por selar a eliminação e o pedido de demissão de Renato Gaúcho.
No Brasileirão, os números deixam a dificuldade do Fluminense na reta final ainda mais evidente. O clube é o segundo a sofrer mais gols depois dos 30 do segundo tempo. Fica atrás apenas do Juventude, que luta contra o rebaixamento e tem a pior defesa do campeonato, com 48 gols sofridos, 15 a mais que o Flu.
Em termos relativos, o Fluminense sofreu 36% de seus gols nos minutos finais no Brasileirão. Mais que qualquer outro clube na disputa.
Após o brilho no Mundial de Clubes, o Fluminense tem oscilado em resultados, com oito derrotas desde então. Em seis delas, sofreu gols depois dos 30 do segundo tempo. Inclusive nas duras derrotas no clássico contra o Flamengo e contra o Lanús.
Ainda em busca de vaga na Libertadores pelo Brasileirão, e com a Copa do Brasil como principal meta neste fim de temporada, o Fluminense agora precisa entender o motivo dos gols sofridos no fim para reverter o padrão. Um desafio para o técnico recém-chegado, Luis Zubeldia.