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·11 de outubro de 2024

Flu sofre com número excessivo de lesões e é o clube com mais baixas no ano

Imagem do artigo:Flu sofre com número excessivo de lesões e é o clube com mais baixas no ano

Além do desempenho dentro de campo, o número de lesões no ano é outro problema que o Fluminense enfrenta, são 55 casos até o momento – Kevin Serna foi o mais recente a se lesionar e corre risco de não atuar mais na temporada -, sem contar desfalques pontuais por problemas como quadros gripais e gastroenterites; com estes, subiria para 59 casos.

Faltam 10 jogos para o final da temporada e o Flu lidera no ranking de lesões entre todos os clubes do Brasil, tendo quase uma lesão por jogo, 0,96. Os dados são do jornalista Guilherme Marçal, do Espião Estatístico.


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Em 2023, ano da conquista do título da Libertadores, o clube que mais sofreu com lesões no país foi o América – MG, com 56 em 70 jogos, média de 0,8 lesão por jogo. Enquanto o tricolor teve apenas 25 em 72 jogos, tendo de média 0,34 jogadores lesionados em uma temporada mais longa por conta do Mundial de Clubes da FIFA.

Muito se questiona sobre o motivo da grande quantidade de lesões em um clube que possui a estrutura do Fluminense, e a causa disso pode ter sido o retorno aos gramados do time principal com apenas quatro dias de treinamento. Como o Flu jogou a última partida do Mundial de Clubes no dia 22 de Dezembro, os jogadores que viajaram para a Arábia Saudita retornaram depois do restante do elenco. E, com isso, tiveram menos tempo para pegar o ritmo de jogo ideal para a partida contra a LDU, pela decisão de Recopa Sulamericana, foram apenas quatro dias de treinos antes do jogo.

Em recente entrevista coletiva, o presidente do Fluminense Mário Bittencourt disse que o pouco tempo que o time principal teve para se preparar antes do primeiro jogo pode ter sido a causa do número alto de lesões:

Todo mundo ficou extasiado com o fato de o time ter voltado e vencido aquele jogo com quatro dias de treino. Aquele movimento contrariou um pouco a preparação física e a fisiologia, porque entendíamos precisar dar jogo ao time para ganhar a Recopa. Se deixássemos o time treinando por mais 15, 20 dias, a LDU chegaria com mais ritmo de jogo e a gente só em treino. A Recopa era muito simbólica para nós, contra a LDU, no Maracanã. O time de garotos que o Marcão estava comandando era líder (no Carioca). O Fernando (Diniz) teve essa decisão (de antecipar o retorno) e nos justificou à época dizendo que era para o time chegar na Recopa com (ritmo de) jogo. Deu certo naquele momento, ganhamos a Recopa. Hoje acreditamos que isso tenha atrapalhado de alguma forma a continuidade no campeonato. A maioria das lesões que tivemos foi traumática, não muscular. Por isso digo que há uma dúvida se isso realmente pode ter sido um fator preponderante. As lesões do André, do Cano, do Keno… Não foram por trauma. O time veio se esfacelando.

Tendo um confronto com o Flamengo na próxima quinta (17), o departamento médico do clube trabalha intensamente para recuperar Thiago Silva e Nonato, ambos foram desfalques do Tricolor nos últimos jogos – o zagueiro sofreu uma pancada no calcanhar esquerdo na parida contra o Atlético – MG e o meia fraturou o nariz no clássico contra o Botafogo.

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