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·05 de agosto de 2024
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A França tomou um susto diante do Egito e precisou correr até a reta final da partida para arrancar um empate, forçando a decisão na prorrogação. Com vantagem numérica desde o primeiro minuto, os anfitriões, liderados por Mateta, viraram a partida e carimbaram a classificação para a final olímpica com a vitória por 3 a 1.
Na decisão da medalha de ouro, os Bleus encaram a Espanha, que venceu o Marrocos, também de virada. A final será no sábado (9), às 13h, no Parque dos Príncipes.
O Egito neutralizou a empolgação francesa e começou a partida ditando o ritmo. Com posse de bola e volume ofensivo, o time comandado por Rogério Micale controlou o meio-campo, mas encontrou dificuldades na armação de oportunidades.
Apesar de não conseguir impor seu ritmo, a França conseguiu criar as chances mais perigosas da etapa inicial. De forma vertical e objetiva, os Bleus chegaram pela primeira vez com Olise, chutando cruzado e tirando tinta da trave.
Já na reta final, a seleção francesa também aproveitou a bola parada para ficar perto de inaugurar o placar. Em cobrança de escanteio, Badé testou na trave e Lukeba mandou por cima no rebote.
O Egito, embora o bom primeiro tempo, foi para o intervalo com a sensação de que poderia ter sido mais incisivo no setor ofensivo. As únicas chegadas da seleção africana vieram em arremates de longa distância, oferecendo pouco risco para o goleiro Restes.
A etapa final começou com ritmo e panorama diferentes dos primeiros 45 minutos. Novamente empurrado pela torcida, os franceses implementaram seu ritmo e criaram chances perigosas, mas desta vez o Egito mostrou objetividade e eficiência.
Lacazette e Olise tiveram a chance de abrir o placar para os donos da casa e não aproveitaram. Até que aos 16, Mahmoud Saber recebeu passe na área, teve o primeiro chute bloqueado, mas ficou com a sobra e estufou as redes francesas, colocando o Egito em vantagem.
Os Bleus não sentiram a desvantagem e, logo depois de sofrer o gol, iniciaram uma blitz no setor ofensivo. Na melhor chance, Lacazette desviou na trave e, no rebote, Badé mandou novamente no poste.
A França sustentou a pressão por todo o segundo tempo e não perdeu o foco mesmo com as oportunidades desperdiçadas. Na base da pressão, os donos da casa aproveitaram uma saída dos egípcios para contragolpear de forma letal. Aos 37, Olise disparou pelo meio e serviu na medida para Mateta mandar nas redes, levando a decisão para a prorrogação.
Na primeira tentativa da França, o Egito voltou a cometer um erro defensivo e acabou sofrendo um enorme prejuízo. Com menos de um minuto, Fayed parou Doué com um carrinho forte, recebeu o segundo amarelo e deixou a seleção africana em desvantagem numérica.
Com um jogador a mais, a França fortaleceu a sua pressão e não demorou para abrir a defesa adversária, encontrando o gol da virada. Aos sete, Sildillia recebeu cruzamento e ajeitou para Mateta, completamente livre, cabecear nas redes.
A vantagem deu tranquilidade para os Bleus administrarem o restante do tempo-extra e liquidarem a classificação no segundo tempo. Aos três, a defesa do Egito cortou errado e Olise emendou de dentro da área para estufar as redes.
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