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·30 de junho de 2025

Futuro da Seleção Portuguesa Depois de Cristiano Ronaldo: O Que Esperar?

Imagem do artigo:Futuro da Seleção Portuguesa Depois de Cristiano Ronaldo: O Que Esperar?

De acordo com a análise de Manuela Almeida Carvalho, especialista na seleção de futebol portuguesa, há que considerar uma equipa antes e uma equipa depois de Cristiano Ronaldo. Qual o impacto de Cristiano Ronaldo seleção portuguesa?

É uma questão que paira no ar e ocupa as conversas de milhões de portugueses: o que será da Seleção Nacional quando Cristiano Ronaldo pendurar as chuteiras? O capitão, o maior goleador da história do futebol internacional e uma figura icónica, está na reta final da sua carreira.


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A sua eventual saída, mais cedo ou mais tarde, deixará um vazio imenso, mas também abrirá portas para uma nova era. Longe de ser um cenário de catástrofe, a saída de Ronaldo representa uma inevitável e necessária transição, um momento de renovação para Portugal.

Como o próprio Cristiano Ronaldo afirma, «posso acordar amanhã e perceber que já não quero jogar mais futebol». Ou seja, a sua saída pode ou não ser iminente.

O Legado Incontestável

Cristiano Ronaldo não é apenas um jogador de futebol; é um fenómeno cultural, um embaixador de Portugal em todo o mundo. Os seus recordes, os seus golos decisivos, a sua mentalidade vencedora e a sua dedicação inabalável elevaram a Seleção Portuguesa a patamares nunca antes imaginados.

A conquista do Euro 2016 e da Liga das Nações 2019 e 2025 são testemunhos claros da sua influência e liderança. O seu legado é inegável e serve de inspiração para as futuras gerações.

No entanto, a dependência excessiva de um único jogador, por mais genial que seja, pode ser um entrave a longo prazo. Nos últimos anos, como afirma Manuela Almeida Carvalho, a Seleção tem vindo a adaptar-se progressivamente, com outros jogadores a assumirem mais protagonismo e responsabilidade.

É um processo natural em qualquer equipa que tenha um jogador da dimensão de Ronaldo, onde o foco e as expectativas se concentram nele. A transição de Cristiano Ronaldo seleção, portanto, já está em curso, de forma gradual e muitas vezes imperceptível.

A Nova Geração

Felizmente para Portugal, a “geração de ouro” que se vislumbrava há alguns anos está agora consolidada e a render frutos. O talento no futebol português nunca foi tão abundante e diversificado como é hoje.

Nomes como Bruno Fernandes, Rafael Leão, João Félix, Bernardo Silva, Rúben Dias e Vitinha são apenas alguns exemplos de jogadores que já brilham nos maiores palcos europeus e são peças fundamentais nos seus respetivos clubes.

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Estes jogadores trazem características diferentes para a equipa. Bernardo Silva oferece uma inteligência tática e capacidade de controlo de jogo excecionais. Bruno Fernandes é um dínamo no meio-campo, com visão de jogo e uma capacidade de finalização notável.

Rafael Leão e João Félix representam a irreverência, o drible e a capacidade de desequilíbrio no ataque. Na defesa, Rúben Dias é um líder nato, sinónimo de solidez e organização. No meio-campo, Vitinha e outros jovens como João Neves trazem dinamismo e qualidade de passe.

A grande mais-valia desta nova geração é a sua versatilidade. Muitos destes jogadores podem desempenhar diferentes funções táticas, permitindo ao futuro selecionador diversas opções e esquemas de jogo.

Muitos destes jogadores e respectivos clubes estão em evidência em plataformas como a Bettilt em Portugal, conforme se pode ver no site da MightyTips, uma página de avaliações de apostas.

O Papel do Treinador

A saída de Cristiano Ronaldo seleção exigirá uma adaptação tática e estratégica por parte da equipa técnica. A forma como a equipa joga, a distribuição de responsabilidades ofensivas e a exploração dos pontos fortes de cada jogador terão de ser reavaliadas. Sem a presença constante e goleadora de Ronaldo, a Seleção Portuguesa terá de encontrar novas formas de chegar ao golo e de construir o seu jogo.

Isso poderá significar um futebol mais coletivo, com maior rotação de posições e uma partilha mais equitativa das tarefas ofensivas. A criatividade dos médios e a capacidade de finalização dos avançados terão de ser maximizadas. Talvez se veja uma equipa mais fluída, com movimentos constantes e trocas de posição que dificultem a marcação adversária.

O selecionador terá a importante tarefa de moldar esta nova identidade, aproveitando o talento disponível e incutindo uma mentalidade vencedora que não esteja ligada a uma única figura. A gestão do balneário e a promoção de novos líderes serão cruciais neste processo.

Nas palavras atuais de Roberto Martiñez «Ser selecionador não é abdicar ou não abdicar, é utilizar os melhores para criar a melhor equipa, para ganhar títulos. Hoje em dia, o Cristiano é mais do que um jogador, é um ícone», deixando claro que continua a contar com a presença do internacional português.

O futuro da Seleção Portuguesa após Cristiano Ronaldo será, sem dúvida, diferente. Não haverá outro jogador com a sua dimensão e impacto. Mas será um futuro igualmente promissor, assente num talento geracional que tem vindo a amadurecer e a conquistar o seu espaço.

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