Gabigol perde pênalti decisivo e Cruzeiro é eliminado pelo Corinthians na semifinal da Copa do Brasil | OneFootball

O Cruzeiro está fora da Copa do Brasil. Após vencer o Corinthians no tempo normal na Neo Química Arena e levar a decisão para os pênaltis, a equipe celeste acabou derrotada por 5 a 4 nas cobranças e se despediu da competição na semifinal. A eliminação veio de forma dolorosa, depois de uma atuação competitiva fora de casa, marcada por intensidade, chances criadas e uma disputa decidida nos detalhes.

O Cruzeiro contou com grande atuação de Arroyo, responsável pelos dois gols da equipe, um em cada etapa, enquanto Matheus Bidu marcou para o Corinthians no segundo tempo. Como havia sido derrotada por 1 a 0 no jogo de ida, no Mineirão, a Raposa precisava vencer por dois gols para garantir a classificação direta, e o triunfo pelo placar mínimo levou a decisão para os pênaltis.

Nas cobranças, o time celeste converteu com Matheus Pereira, Wanderson, William e Lucas Silva, mas desperdiçou com Gabigol e Walace, sendo superado pelo Corinthians, que foi perfeito nas batidas com Memphis, Garro, Vitinho, Gustavo Henrique e Breno Bidon, assegurando a vaga na final.

RESUMO DO JOGO

Precisando reverter o resultado negativo do jogo de ida, o Cruzeiro assumiu o controle da partida desde os primeiros minutos. Com maior domínio da posse de bola, a equipe celeste explorou bem os espaços deixados pelo Corinthians, especialmente com Matheus Henrique e Matheus Pereira, que se destacaram no meio-campo na Neo Química Arena.

A primeira chance clara surgiu aos 16 minutos, quando Matheus Pereira finalizou de voleio e obrigou Hugo Souza a fazer grande defesa. No rebote, Sinisterra tentou completar, mas foi bloqueado por Gustavo Henrique, que evitou o gol. O goleiro corintiano voltou a aparecer aos 24, ao defender chute de Kaio Jorge.

A resistência, porém, caiu aos 39 minutos: Arroyo, acionado pouco antes após a lesão de Sinisterra, levou a melhor sobre Matheuzinho e testou com firmeza para balançar as redes e colocar o Cruzeiro em vantagem fora de casa.

No segundo tempo, o jogo ganhou intensidade e passou a ser marcado por alternância de momentos e muitas finalizações. Logo aos sete minutos, o Cruzeiro ampliou sua vantagem após boa troca de passes pelo lado direito: Matheus Henrique acionou Kaio Jorge, que cruzou rasteiro para Keny Arroyo finalizar com o gol aberto e fazer 2 a 0, deixando os mineiros em vantagem no agregado.

A resposta do Corinthians foi imediata. Empurrado pela torcida, o time paulista passou a pressionar e criou uma sequência de chances claras. Aos 11 minutos, após cobrança de falta de Rodrigo Garro, André Ramalho escorou na segunda trave, Cássio falhou na saída do gol e Bidu aproveitou para descontar, igualando o confronto no agregado. Na sequência, o Corinthians quase virou: Memphis Depay e Rodrigo Garro obrigaram Cássio a fazer boas defesas, enquanto Bidu e Breno Bidon acertaram o travessão e a trave direita em lances seguidos, mantendo o clima de tensão na Neo Química Arena.

O Cruzeiro também seguiu perigoso. Em escanteio cobrado por Matheus Pereira, Fabrício Bruno desviou e Jonathan exigiu boa defesa de Hugo Souza. A partida ficou mais truncada na reta final, com faltas duras e cartões amarelos para André Ramalho e Matheus Henrique. Mesmo sob pressão, o time celeste conseguiu se reorganizar defensivamente, esfriou o ritmo do adversário nos minutos finais e sustentou o resultado em um segundo tempo eletrizante, levando a decisão para os pênaltis.

Classificação decidida nos pênaltis

A decisão nos pênaltis terminou de forma amarga para o Cruzeiro. Mesmo começando melhor, com Matheus Pereira convertendo a primeira cobrança e Cássio defendendo o chute de Yuri Alberto, a Raposa acabou eliminada ao perder por 5 a 4. Após converter as três primeiras batidas, o time celeste viu Hugo Souza crescer na disputa ao defender o pênalti mal batido por Gabriel Barbosa, que poderia ter classificado a Raposa.

Nas cobranças decisivas, o Corinthians foi mais eficiente. Wallace parou em Hugo Souza e Breno Bidon marcou o último pênalti, selando a eliminação cruzeirense na semifinal da Copa do Brasil.