Gazeta Esportiva.com
·14 de novembro de 2024
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O Atlético-MG ficou no empate com o Flamengo, nesta quarta-feira, por 0 a 0, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã. Depois do jogo, o treinador Gabriel Milito admitiu a superioridade do Rubro-Negro no primeiro tempo e destacou o cansaço físico e mental da equipe.
“Foram dois tempos muito diferentes. No primeiro, com domínio muito grande do Flamengo sobre nós. Nos custava muito defender o ataque deles e também ter a bola e criar ataques. Superamos os primeiros 45 minutos com clareza. Recebemos situações contra, inclusive um pênalti, no qual Everson se mostrou mais uma vez sensacional. Voltamos com uma estrutura para tentar controlar o ataque do Flamengo e começar a criar nossas oportunidades. No segundo tempo, controlamos melhor e levamos mais perigo, assim como imaginávamos no intervalo. Não vimos aquele domínio absoluto do primeiro”, disse Gabriel Milito.
Diante do Flamengo, o Atlético-MG reencontrou o algoz da final da Copa do Brasil. No último domingo, os cariocas derrotaram o Galo por 1 a 0, na Arena MRV, e conquistaram o pentacampeonato na competição, com placar agregado de 4 a 1.
“Tínhamos que superar a dor da derrota na decisão, o que não é fácil para o atleta, e também recuperar o cansaço físico e mental. Hoje, a sorte esteve ao nosso lado no primeiro tempo, e no segundo defendemos e atacamos melhor”, analisou o treinador.
Com o empate, o Atlético-MG foi aos 42 pontos e assumiu a 10ª colocação. A equipe mineira volta a campo neste sábado, às 18h30 (de Brasília), quando visita o Athletico-PR, pelo jogo atrasado da 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Ligga Arena. O Furacão ocupa a 18ª posição, com 34 tentos.
O Galo ainda disputa a final da Copa Libertadores contra o Botafogo, no dia 30 de novembro, no Estádio Más Monumental, em Buenos Aires.
“São muitos jogos e os jogadores querem ganhar. Somos obrigados a mudar de partida em partida para poder chegar às finais das copas e também somar pontos no Brasileirão. Isso não aconteceu muito durante o ano, chegamos à final, mas há o desgaste, não só físico, mas também o psicológico. Parece fácil, mas os jogadores são pessoas. Tudo isso é uma montanha-russa de emoções. Agora é partida por partida e os melhores jogam a final da Copa Libertadores. Hoje gostaria de ter o Zaracho, mas ele não podia. Hulk estava machucado, Paulinho também. Competimos ao máximo, cada partida, para chegar melhor na final da Libertadores”, projetou Gabriel Milito.