Esporte News Mundo
·20 de novembro de 2024
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Mesmo fora da televisão, o narrador Galvão Bueno continua afiado quando o assunto é Seleção Brasileira. Conhecido por sua corneta feroz em momentos críticos da Amarelinha, o ex-global não poupou críticas após o empate contra o Uruguai nas Eliminatórias da Copa, classificando como “vergonhoso” o ciclo para 2026.
Em seu canal no Youtube, Galvão lamentou não só o resultado em Salvador, mas toda a caminhada de 2023 e 2024, relembrando a espera por Carlo Ancelotti, dado como certo após a Copa do Catar, mas que acabou optando por permanecer no Real Madrid.
— [Diniz e Dorival] São técnicos de características completamente diferentes. Se perdeu tempo. A CBF chutou o balde. A CBF deu um bico no balde o tempo inteiro. Porque passou a vergonha de prometer o Ancelotti e não veio Ancelotti nenhum (…) Foi tudo errado.
Na visão de Galvão, está “muito difícil” acompanhar os jogos da Seleção, motivo pelo qual o torcedor estaria de “saco cheio”. E isso se refletiu na Fonte Nova. Falando do duelo contra o Uruguai, Galvão lamentou que o estádio estivesse vazio, mesmo em uma véspera de feriado.
— A CBF deve estar precisando de dinheiro, porque botou o ingresso mais barato a 100 reais e o mais caro a 600 reais, preço de Europa. Vivemos no Brasil com o dólar a quase 6 [reais]. Começou errado daí e foi só tristeza até o final — detonou Galvão.
— O Brasil não teve nenhum momento ser sombra do que sempre foi o futebol brasileiro, ou o que era a Seleção Brasileira quando o torcedor se encantava com a Seleção (…) e não chegou nem perto do gol.
Para concluir o raciocínio, Galvão Bueno fez uma análise dura sobre o futebol brasileiro, questionando desde aspectos táticos quanto individuais, que na visão do narrador estariam em falta:
— Hoje, o futebol brasileiro saiu de campo em Salvador, que ama o futebol e a Seleção, vaiado pela torcida. Justas vaias (…). Não se acha um caminho. Sei lá… quase 60 jogadores convocados de 2022 pra cá. E aí? Onde está a velocidade, as jogadas montadas, armadas, onde estão os grandes lances individuais que alguns jogadores fazem nos seus clubes? O futebol coletivo, a defesa que funciona, o meio-campo que cria, o ataque que faz gol? Aonde foi parar tudo isso nesse momento triste da Seleção Brasileira de futebol? — finalizou.